Deputados discutem saúde mental nas escolas e combate a pichações

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul Digital

Na sessão da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, realizada na quarta-feira (23), deputados debateram questões urgentes, como a saúde mental dos estudantes e um programa para conter pichações. O foco das discussões foi a necessidade de ações concretas para enfrentar o aumento do bullying nas escolas e a degradação urbana causada por pichações.

Saúde mental em pauta

O deputado Mário Motta (PSD) enfatizou a gravidade da saúde mental entre os jovens, citando dados alarmantes do Atlas da Violência 2023. O aumento do bullying nas escolas subiu de 30,9% em 2009 para 40,5% em 2019, o que exige atenção imediata. Motta propôs a adoção de programas como:

  • Ouvir & Acolher (Goiás)
  • Escola Escuta (Paraná)

Esses programas visam ajudar a mitigar os impactos do isolamento social, da ansiedade e da depressão entre os alunos.

Combate à pixação

O deputado Marcos da Rosa (União) apresentou o Programa Santa Catarina Sem Pichação e Pró-Arte, com o objetivo de prevenir pichações, argumentando que essas práticas prejudicam a autoestima das cidades e desvalorizam os espaços públicos. Entre suas propostas, ele destacou a apresentação do programa à Secretaria de Educação e à Polícia Militar, além da contratação de grafiteiros para revitalizar as áreas afetadas pela pixação.

Questões adicionais em debate

Durante a sessão, outros assuntos também foram discutidos:

  • Alimentação escolar: Padre Pedro Baldissera (PT) destacou o impacto positivo do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que atende diariamente 40 milhões de estudantes.
  • Segurança nas praias: Marquito (Psol) pediu reforço na segurança e nas condições de trabalho dos guarda-vidas, citando o aumento de afogamentos nas praias catarinenses.
  • Homenagem às forças de segurança: Paulinha (Podemos) elogiou as ações das forças de segurança contra facções criminosas na Grande Florianópolis.