O Ministério de Minas e Energia deve divulgar nesta quarta-feira (16) a decisão sobre a volta do horário de verão em 2024. A medida, que já foi objeto de análise no final de setembro, pode ser adotada com base em novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que apontam uma economia de R$ 400 milhões no próximo ano.
Adoção do horário de verão pode economizar R$ 400 milhões
Estudos indicam que o adiantamento dos relógios pode resultar em uma economia de R$ 400 milhões em 2024, ajudando no aproveitamento das energias solar e eólica e reduzindo a demanda máxima de energia em até 2,9%.
Governo adota postura cautelosa sobre a medida
Apesar dos benefícios projetados, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o retorno da medida só ocorrerá se for considerado imprescindível. O governo pretende esperar o período chuvoso antes de tomar uma decisão final, com base em cenários hidrológicos e de consumo de energia.
Contexto histórico do horário de verão no Brasil
O horário de verão foi adotado no Brasil a partir de 1985, visando reduzir o consumo de energia durante os meses de maior luminosidade. No entanto, com a mudança de hábitos da população e a evolução tecnológica, a eficácia da medida foi sendo questionada, e a prática foi suspensa em 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.