Santa Catarina se destaca no cenário econômico nacional com resultados acima da média nos setores da indústria e dos serviços. De janeiro a maio de 2025, enquanto o Brasil teve crescimento industrial de 1,8%, o estado registrou alta de 4,8%. No setor de serviços, o avanço foi de 5% em SC, o dobro da média nacional, que ficou em 2,5%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelo IBGE.
SC lidera com diversidade econômica e investimentos estratégicos
O bom desempenho da economia catarinense é atribuído à diversidade produtiva e aos incentivos do Governo do Estado. Segundo o governador Jorginho Mello (PL), o resultado é reflexo de ações como investimentos em infraestrutura, energia e estímulo ao empreendedorismo. “Tiramos a burocracia do caminho e isso gera emprego, renda e crescimento”, destacou.
Santa Catarina ocupa a terceira colocação no ranking nacional de crescimento industrial, atrás apenas do Pará (9,6%) e do Paraná (5,7%).
Indústria catarinense tem alta em todos os segmentos avaliados
Os 14 segmentos industriais analisados pelo IBGE apresentaram crescimento em 2025. Os destaques foram:
- Fabricação de produtos de metal (exceto máquinas e equipamentos): 19,3%
- Fabricação de móveis: 10,3%
- Fabricação de produtos de minerais não metálicos: 9,4%
- Fabricação de produtos têxteis: 4,7%
- Fabricação de produtos alimentícios: 4,3%
- Fabricação de produtos de madeira: 2,9%
O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck (PP), ressaltou a força do setor: “Santa Catarina produz com qualidade, inovação e competitividade. Isso garante um crescimento robusto e reconhecido”.
Serviços prestados às famílias lideram crescimento do setor
No setor de serviços, o crescimento de 5% entre janeiro e maio é puxado pelo aumento do consumo das famílias e pela geração de emprego. Os serviços prestados às famílias lideraram com alta de 10,9%, seguidos pelos transportes (7,1%).
Outros destaques:
- Serviços de informação e comunicação: +4,3%
- Outros serviços: +0,4%
- Serviços profissionais e administrativos: -1,5%
“O crescimento mostra que o catarinense está consumindo mais, reflexo da geração de renda e de uma economia aquecida”, afirmou Dreveck.