Início Esportes Karatê: Atleta de Braço do Norte sonha com as Olimpíadas

Karatê: Atleta de Braço do Norte sonha com as Olimpíadas

Braço do Norte

Nos Jogos Olímpicos de 2024, que serão realizados em Paris, uma braçonortense vai subir no lugar mais alto do pódio da disputa do karatê. Pelo menos esse é o sonho da jovem Anabel da Silva Silveira, ou como é conhecida, a Japinha do Karatê.

A atleta de 11 anos foi um dos destaques da equipe da Associação Impacto, de Tubarão. Tanto que na última semana, sagrou-se campeã brasileira, em Belo Horizonte, onde conquistou as medalhas de ouro no kata sub-12 e no kumite sub-12 (-40 kg). “Esse ano foi muito importante para mim. Consegui 17 medalhas de ouro, duas de prata. Fui campeã catarinense e brasileira e estou muito feliz”, afirma a menina.

Desde pequena Anabel já sonhava com a luta. Fã da boxeadora Duda Yankovich, já queria ir para o muay thai ou MMA. Foi levada ao karatê e não saiu mais. Treinou por cinco anos em Braço do Norte, antes de ir para a equipe tubaronense. “Faz um ano que eu estou treinando com o Fabricio, a Márcia, e melhorei 100%. Eu fazia uns katas diferentes. Fui para lá e aprendi como é o karatê mesmo, o Goju Ryu. Comecei a ter mais respeito pelo karatê”, revela a faixa roxa.

Treinador de Anabel, Fabricio de Souza destacou o trabalho de Japinha. “Foi uma temporada perfeita. Ela foi campeã estadual e brasileira em todas as categorias que disputou. Além disso, venceu outros eventos estaduais e regionais. Isso se deve a determinação que essa menina possui, que é muito acima da média. Isso, aliado a um bom treinamento e o apoio dos familiares, resulta no sucesso”, conta.

E trabalho não falta. A menina treina três vezes por semana na Impacto, além de realizar trabalhos de força. Em casa tem mais treino. Tanto que o pai instalou um tatame para que ela pudesse praticar.

“Ela é muito esforçada. Treina todos os dias. Tem acompanhamento com nutricionista, treina na academia duas vezes por semana. Ela tem um foco mesmo. Mesmo sendo criança, tem o respeito dos graduados da academia pela postura dela”, afirma o pai, Valberto Silveira.

Apelido

Além dos títulos e da força de vontade, Anabel destaca-se pelo apelido. “Japinha é porque meu olho é bem puxadinho. Meu pai que me chamava de Japinha, Japa. E dentro da família pegou esse apelido. Depois que eu comecei no esporte, virei a Japinha do Karatê”, conta. “Desde a creche, quando tinha 3, 4 aninhos, já vivia lutando, via filme de luta. E por ser meio japonesinha, acabou virando a Japinha”, completa o pai. 

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