Na manhã desta quinta-feira (29), a neve voltou a surpreender moradores, turistas e visitantes na Serra Catarinense, após muitos anos. O fenômeno foi registrado por volta das 8h em diversas cidades como Urubici, Urupema, Bom Jardim da Serra, Lauro Muller e São Joaquim, além de municípios gaúchos como Bom Jesus e São José dos Ausentes.
O frio intenso, aliado a um ciclone extratropical e uma massa de ar polar, provocou o espetáculo natural e até a interdição temporária da famosa Serra do Rio do Rastro. A previsão do tempo publicada pelo Notisul anunciava a possibilidade de nevasca hoje.

Primeira neve de 2025 interdita a Serra do Rio do Rastro
A Serra do Rio do Rastro, um dos pontos turísticos mais famosos do Brasil, foi interditada na manhã desta quinta-feira devido à grande quantidade de neve acumulada sobre a pista. Por volta das 10h30, a rodovia foi liberada, mas com monitoramento constante. Confira os destaques:
- A interdição ocorreu entre Lauro Muller e Bom Jardim da Serra.
- O mirante da serra ficou totalmente coberto de neve.
- A Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRv) garantiu a segurança dos motoristas.
Neve surpreende moradores e turistas em diversas cidades
O fenômeno foi observado em várias cidades catarinenses e gaúchas, transformando a paisagem e atraindo visitantes para a região mais fria do Brasil. As principais cidades que registraram neve nesta manhã foram:
- Em Santa Catarina: Urubici, Urupema, Bom Jardim da Serra, Lauro Muller e São Joaquim.
- No Rio Grande do Sul: Bom Jesus e São José dos Ausentes.
Essa foi a primeira neve registrada no Brasil em 2025, marcando o início de uma temporada fria, com temperaturas máximas inferiores a 18°C em grande parte das regiões.
Ciclone extratropical e ar polar provocam o fenômeno
O retorno da neve à serra catarinense foi provocado pela combinação de um ciclone extratropical na costa do Rio Grande do Sul e uma massa de ar polar atuando no Sul do Brasil. Essa configuração gerou chuvas congeladas e neve, principalmente nas áreas mais altas, como a Serra do Rio do Rastro, localizada a mais de 1.460 metros de altitude.
Além disso, o tempo úmido e o frio intenso contribuíram para a formação do fenômeno, com rajadas de vento fortes no litoral, entre 50 e 80 km/h.