A OpenAI negou nesta terça-feira (4) os boatos que circulam nas redes sociais afirmando que o ChatGPT deixou de oferecer respostas sobre temas jurídicos e médicos. A empresa esclareceu que a informação é falsa e resulta de uma interpretação equivocada de suas políticas de uso atualizadas em outubro.
O que diz a OpenAI
Em postagem na rede social X (antigo Twitter), Karan Singhal, chefe de IA em saúde da OpenAI, afirmou que “o comportamento do modelo permanece inalterado” e que o ChatGPT continua ajudando usuários a compreender informações desses temas — sem substituir o aconselhamento profissional.
“O ChatGPT nunca substituiu o aconselhamento profissional, mas continuará sendo um excelente recurso para ajudar as pessoas a compreenderem informações jurídicas e de saúde”, destacou Singhal.
A origem do boato
As publicações enganosas começaram após a atualização das Políticas de Uso da OpenAI, em 29 de outubro de 2025. O documento cita a proibição de “fornecimento de aconselhamento personalizado que requer uma licença, como aconselhamento jurídico ou médico, sem o envolvimento adequado de um profissional licenciado”.
Segundo a empresa, essa regra não é nova — já constava nas versões anteriores das políticas, publicadas em janeiro. A atualização apenas reforça que a IA não deve substituir profissionais habilitados, mas pode continuar oferecendo explicações e informações gerais.

