Ação da Polícia Civil cumpre 36 mandados e apreende 15 mil itens pirateados em 16 cidades catarinenses e no Paraná.
Polícia desarticula rede de pirataria com base em Santa Catarina
Nesta quinta-feira, 7 de agosto, a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou a operação “Top Off”, coordenada pela Delegacia de Investigação de Crimes Ambientais e contra as Relações de Consumo (DCAC/DEIC). A ação mirou um conglomerado de empresas envolvidas na venda de produtos falsificados, atuando em diversos municípios catarinenses e também em Curitiba, no Paraná.
As investigações apontam que essas empresas formavam uma rede organizada para distribuir mercadorias contrafeitas de uma famosa marca, comercializadas diretamente ao consumidor final. A operação resultou no cumprimento de 36 mandados de busca e apreensão em lojas, residências, centro de distribuição e sede administrativa dos envolvidos.
15 mil itens falsificados foram apreendidos em 16 cidades
Durante a operação, cerca de 15 mil produtos falsificados foram apreendidos, entre eles:
- Fones de ouvido
- Capas de celular
- Cabos de carregamento
O valor total das mercadorias chega a R$ 750 mil. Também foram recolhidos documentos e equipamentos eletrônicos que devem aprofundar a investigação.
As ações aconteceram nas seguintes cidades: Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu, Araranguá, São Francisco do Sul, Balneário Camboriú, Itajaí, Porto Belo, Itapema, Chapecó, Barra Velha, Joinville, Rio do Sul, Jaraguá do Sul e Curitiba/PR.
Justiça bloqueia bens de suspeitos avaliados em R$ 10 milhões
Além das apreensões físicas, a Justiça determinou o sequestro de bens no valor de R$ 10 milhões dos investigados, que envolvem:
- Contas bancárias
- Imóveis
- Embarcações
- Veículos
As medidas visam garantir o ressarcimento aos cofres públicos e impedir a continuidade da atividade ilegal.
Acusados podem pegar até 5 anos de prisão
Os responsáveis responderão por diversos crimes, incluindo:
- Crimes contra a propriedade imaterial
- Crimes contra as relações de consumo
- Crimes contra a ordem tributária
As penas podem chegar a até cinco anos de prisão, além do pagamento de multas. A operação contou com apoio do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (CECOP), Fazenda Estadual, Delegacia do Consumidor do Paraná (DECON/PCPR) e diversas unidades da Polícia Civil de SC.