segunda-feira, 11 agosto , 2025
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Marinha lança fragata Jerônimo de Albuquerque construída em SC

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A Marinha do Brasil lançou, nesta sexta-feira (8), em Itajaí, a fragata Jerônimo de Albuquerque, segunda embarcação do Programa Fragatas Classe Tamandaré. O evento contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin e marca mais um passo no projeto bilionário de defesa nacional.

Com 107 metros de comprimento e 20 metros de altura — equivalente a um prédio de seis andares, a embarcação foi construída pelo consórcio Águas Azuis no Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul. O investimento faz parte de um contrato de R$ 11 bilhões que prevê a entrega de quatro navios até 2029.

Capacidades e entrega

A fragata Jerônimo de Albuquerque será entregue à Marinha em janeiro de 2027. O modelo possui pista e hangar para helicóptero, radares, sensores e armamentos de última geração, além de autonomia de 5.500 milhas náuticas e velocidade de 25 nós (cerca de 47 km/h).

Segundo a Marinha, os navios da Classe Tamandaré irão reforçar o controle da área marítima, a defesa de ilhas e linhas de comunicação no mar, além de escoltar outras embarcações.

Indústria e desenvolvimento regional

Em seu discurso, Alckmin destacou a importância estratégica da indústria naval e seu papel no desenvolvimento econômico.

“A indústria naval, para além de sua importância estratégica, impulsiona o desenvolvimento regional, amplia a oferta de empregos de alta complexidade e fomenta negócios de base tecnológica”, afirmou o vice-presidente.

O processo de construção utiliza chapas de aço de baixa espessura e montagem em blocos, permitindo a instalação antecipada de equipamentos, aumentando a segurança e otimizando o trabalho dos colaboradores.

Polo náutico de Itajaí

Itajaí é hoje o principal polo náutico de Santa Catarina e o município com o maior PIB do estado, estimado em R$ 47,7 bilhões.

  • Faturamento anual da indústria náutica: R$ 611 milhões;

  • 29 empresas do setor e 1,1 mil empregos;

  • ️ 70% das embarcações fabricadas no Brasil saem da cidade.

Com a nova fragata, o município reforça seu papel estratégico na produção de embarcações militares e civis, consolidando-se como referência nacional no setor.

Lula sanciona lei do licenciamento ambiental com 63 vetos

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta sexta-feira (8), a nova lei do licenciamento ambiental com 63 vetos, que, segundo o governo, visam garantir a proteção ambiental, a segurança jurídica e os direitos de comunidades tradicionais. A medida foi anunciada após intensos debates envolvendo ambientalistas, setores empresariais e o Congresso Nacional.

O projeto, aprovado pelo Legislativo no último dia 17, reduzia ou eliminava exigências para o licenciamento ambiental, mas encontrou forte resistência de organizações ambientais e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que classificaram a proposta como um retrocesso.

Alterações no Licenciamento Ambiental Especial

Um dos pontos mais polêmicos era a criação do Licenciamento Ambiental Especial (LAE) em fase única, que permitiria a concessão de todas as licenças de forma simultânea para projetos “estratégicos”. O governo manteve a modalidade, mas vetou o formato monofásico. Segundo a ministra Marina Silva, o novo modelo exigirá equipes específicas para dar celeridade aos processos, sem eliminar etapas técnicas.

Restrições ao licenciamento simplificado

O Planalto também vetou a possibilidade de licenciamento simplificado para empreendimentos de médio potencial poluidor, como barragens de rejeitos. A Licença por Adesão e Compromisso (LAC) será permitida apenas para obras de baixo impacto ambiental.

Padrões nacionais e proteção à Mata Atlântica

Outro veto impede que estados e o Distrito Federal definam, sem restrições, critérios próprios para o licenciamento, mantendo a obrigatoriedade de seguir padrões nacionais.
Também foi barrada a proposta de retirar a Mata Atlântica de seu regime especial de proteção, diante da situação crítica do bioma, que preserva apenas 24% de sua vegetação nativa.

Direitos indígenas e quilombolas preservados

Lula vetou ainda o dispositivo que restringia consultas a comunidades indígenas e quilombolas apenas àquelas com território homologado ou titulado. Agora, qualquer grupo que esteja em processo de reconhecimento deverá ser consultado sobre empreendimentos em suas áreas.

Decisão coletiva do governo

A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, afirmou que a decisão dos vetos foi construída de forma conjunta entre vários ministérios. Ela destacou quatro diretrizes principais: integridade do processo de licenciamento, segurança jurídica para empreendimentos responsáveis, garantia dos direitos de povos e comunidades tradicionais e agilidade sem prejuízo à eficiência ambiental.

Serra do Rio do Rastro será interditada neste sábado para corrida noturna

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A SC-390 ficará totalmente bloqueada neste sábado (9), das 17h30 às 21h30, para a realização do evento Serpente Negra – Rio do Rastro Night Run, que deve reunir mais de 300 atletas entre Lauro Müller e Bom Jardim da Serra.

A interdição será necessária para garantir a segurança dos participantes durante a prova, que acontecerá no trecho entre o Parador Mirante 12, em Lauro Müller, e o posto da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), no alto da serra.

Evento deve movimentar a região

O Serpente Negra – Rio do Rastro Night Run é uma corrida noturna de alto impacto visual e físico, aproveitando o cenário único da serra. Atletas de diferentes regiões devem encarar o desafio em um percurso íngreme e repleto de curvas, famoso no Brasil e no mundo.

Bloqueio total da via

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o tráfego de veículos estará totalmente interrompido entre 17h30 e 21h30. Após o encerramento da competição, a rodovia será liberada integralmente.
Motoristas devem se programar e buscar rotas alternativas durante o período de bloqueio.

Segurança e organização

A interdição é coordenada pelo Comando de Polícia Militar Rodoviária (CPMRv) e conta com estrutura para garantir a segurança de corredores, equipe técnica e motoristas. O evento também reforça o potencial turístico e esportivo da Serra do Rio do Rastro, atraindo visitantes e movimentando a economia local.

MPSC recomenda fiscalização de patinetes e ciclomotores em Tubarão

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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Tubarão, recomendou que o município adote medidas para regulamentar e fiscalizar o uso de patinetes elétricos, ciclomotores e bicicletas elétricas. O objetivo é garantir a segurança no trânsito e evitar acidentes, diante do aumento do uso desses veículos.

A recomendação, expedida em 29 de julho, aponta que não há regulamentação municipal específica para a circulação e o estacionamento desses meios de transporte, o que aumenta o risco para pedestres e condutores, especialmente em áreas de grande fluxo.

Acidentes em alta

Dados da Polícia Militar mostram que o número de acidentes envolvendo esses veículos cresce ano a ano. Em 2023, foram registrados seis boletins de ocorrência. Em 2024, o número subiu para oito, e, apenas até junho de 2025, já foram contabilizadas nove ocorrências.

O promotor de Justiça Rodrigo Silveira de Souza destacou que a recomendação também foi motivada pela observação de condutores, muitas vezes aparentando serem menores de idade, circulando sem equipamentos de segurança e, em alguns casos, sobre calçadas.

O que diz a lei

Para conduzir ciclomotores, é obrigatória a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A ou a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC). É proibida a circulação desses veículos em calçadas, ciclovias e ciclofaixas, e o tráfego em rodovias só é permitido em locais com acostamento ou faixa própria.

A CNH e a ACC exigem que o condutor tenha no mínimo 18 anos, seja alfabetizado, e passe por exames, curso teórico, aulas práticas e provas.

Medidas propostas pelo MPSC

O órgão recomenda que a Prefeitura de Tubarão:

  • Crie normas específicas para circulação e estacionamento;

  • Reforce a fiscalização para coibir uso irregular;

  • Promova ações educativas contínuas sobre segurança no trânsito.

A administração municipal tem 30 dias para responder se vai acatar a recomendação. Caso aceite, terá mais 60 dias para apresentar as medidas que pretende adotar. O MPSC alerta que, se não houver cumprimento, medidas judiciais poderão ser tomadas.

GPT-5 da OpenAI promete raciocínio de nível PhD e precisão recorde

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A OpenAI anunciou oficialmente, nesta quinta-feira (7), o lançamento do GPT-5, descrito pela empresa como o modelo de inteligência artificial mais poderoso já desenvolvido. Entre as principais novidades estão avanços no raciocínio, na codificação, na segurança e na integração com ferramentas corporativas, como o Microsoft 365.

Segundo a OpenAI, o GPT-5 supera seus antecessores (GPT-4 e GPT-4.5) ao executar tarefas complexas de forma mais precisa e eficiente. Sam Altman, CEO da empresa, afirmou que o modelo atinge “nível de raciocínio equivalente ao de um profissional com PhD em qualquer área”.

Mais inteligente e versátil

O GPT-5 chega em três versões, regular, mini e nano, com seleção automática do modelo conforme a complexidade da interação. O limite de contexto também foi ampliado, permitindo entradas de até 272 mil tokens e respostas de até 128 mil tokens.

Além de lidar com texto e imagens, o sistema conta com um modo de raciocínio que reduz drasticamente erros. Em testes na área da saúde, por exemplo, a taxa de respostas incorretas caiu para apenas 1,6% em casos difíceis.

Integração empresarial e disponibilidade

Grandes empresas já adotaram a nova tecnologia. Microsoft incorporou o GPT-5 ao 365 Copilot, ao GitHub Copilot e à Azure AI, ampliando as funções de automação, programação e análise de dados para clientes corporativos.

O modelo foi liberado para todos os usuários do ChatGPT, inclusive na versão gratuita, após uma campanha de divulgação e testes iniciados no início de agosto.

Entusiasmo e cautela

Embora o lançamento tenha sido celebrado, especialistas alertam que o GPT-5 é uma evolução, e não uma revolução, permanecendo como um sistema baseado em padrões e imitação do raciocínio humano. A promessa de maior precisão e raciocínio avançado, no entanto, pode mudar a forma como empresas e usuários interagem com IA no dia a dia.

Pescaria Brava lança o “Bravinha”, novo transporte público municipal

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O município de Pescaria Brava apresenta neste sábado (09), às 10h30, na comunidade de Santiago, o Bravinha — novo transporte público que atenderá as 14 comunidades da cidade, ampliando o acesso, o conforto e a integração entre os moradores.

O lançamento será em frente ao Posto do Edilson e marca um avanço na mobilidade urbana do município. Com itinerário completo e horários definidos, o Bravinha foi pensado para atender trabalhadores, estudantes e todos que precisam se deslocar para serviços e atividades no centro.

Transporte para aproximar comunidades

O prefeito Henrique Castro destacou que o projeto faz parte de um conjunto de ações para melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida.

“O Bravinha representa um avanço importante para a mobilidade de Pescaria Brava, aproximando comunidades e oferecendo um transporte público acessível e eficiente para todos”, afirmou.

Já a vice-prefeita Janaína Botega ressaltou o impacto social da novidade:

“Estamos investindo em um transporte que vai encurtar distâncias e aproximar pessoas. É mais um compromisso cumprido com a população, garantindo inclusão e oportunidades para todos os bravenses.”

Como vai funcionar o Bravinha

Após o lançamento, será divulgado o cronograma de horários e o trajeto detalhado para que os moradores possam planejar suas rotinas com mais facilidade.

O Bravinha promete:

  • Atender todas as 14 comunidades

  • Garantir mais conforto e acessibilidade

  • Facilitar o deslocamento para trabalho, estudo e serviços

  • Fortalecer a integração entre as localidades

Mais qualidade de vida e inclusão

Com o novo transporte, Pescaria Brava amplia a oferta de serviços públicos e reforça o compromisso da gestão municipal com o desenvolvimento social, a inclusão e a melhoria da mobilidade urbana.

Vasco vence CSA e avança às quartas da Copa do Brasil

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O Vasco teve atuação avassaladora no primeiro tempo e derrotou o CSA por 3 a 1, nesta quinta-feira (7), em São Januário, garantindo vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. O resultado também encerrou um jejum de dois meses sem vitórias.

O duelo de volta, válido pelas oitavas de final, começou com pressão total do time carioca. Logo no primeiro tempo, Rayan, Philippe Coutinho e Tchê Tchê balançaram as redes, abrindo larga vantagem. O CSA, que havia segurado o empate sem gols no jogo de ida, em Alagoas, viu o adversário domina as ações nos 45 minutos iniciais.

CSA reage no segundo tempo

Na etapa final, o cenário mudou. O time alagoano diminuiu o placar com Brayann e passou a pressionar, deixando a torcida vascaína apreensiva. Apesar da intensidade do CSA, o Vasco conseguiu segurar o resultado e confirmar a classificação.

Com o triunfo, o cruzmaltino volta a vencer após dois meses e mantém vivo o sonho do título nacional. A CBF deve confirmar nos próximos dias os confrontos e datas das quartas de final da competição.

Permutas com incorporadoras acendem alerta para donos de imóveis

A valorização dos imóveis nas grandes, médias e pequenas cidades impulsionou a prática das permutas com incorporadoras — acordos nos quais o proprietário de um terreno troca seu bem por unidades que serão construídas no local. No papel, trata-se de uma operação vantajosa para ambos os lados: o dono do imóvel evita uma venda tradicional e a incorporadora adquire o terreno sem desembolsar todo o valor à vista. Mas, na prática, uma recente interpretação da Receita Federal acendeu um sinal de alerta para quem pensa em embarcar nesse tipo de acordo.

A Solução de Consulta COSIT nº 89/2025, publicada em junho, mudou o entendimento sobre as chamadas permutas financeiras — aquelas em que o proprietário recebe, ao longo do tempo, uma participação nas vendas do empreendimento, em vez de um valor fixo à vista. Esse modelo transforma o dono do terreno em um parceiro do negócio, assumindo riscos e dependendo do sucesso comercial do projeto.

O problema é que, segundo o novo posicionamento da Receita, essa parceria não é reconhecida para fins tributários. O órgão tem tratado o proprietário como simples vendedor de imóvel, cobrando Imposto de Renda sobre o ganho de capital, que pode chegar a 22,5%. Enquanto isso, a incorporadora se beneficia do Regime Especial de Tributação (RET) — alíquota única de 4% — e, muitas vezes, repassa esse custo ao proprietário. O resultado, na prática, é uma bitributação disfarçada.

Especialistas apontam que a Receita ignora o fato de que o proprietário está integrado ao empreendimento, atuando como um co-incorporador. Para eles, a própria lógica do RET — criado para dar segurança jurídica e fomentar programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida — permitiria estender esse regime ao parceiro do negócio.

A consequência é que, sem orientação adequada, o que começa como uma oportunidade promissora pode terminar em prejuízo. Por isso, antes de assinar qualquer contrato de permuta, é indispensável entender o impacto tributário, revisar cláusulas e, se necessário, buscar reconhecimento judicial como co-incorporador para evitar cobranças indevidas.

Crônica de um coração contador

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Venho de uma família de contadores de causos. Daqueles que, ao redor do fogão a lenha ou sob a luz tímida das velas quando faltava a energia, costuram memórias com palavras e silêncios bem colocados.

Meu avô, Hercílio, era o mestre das histórias. Mamãe contava — com os olhos brilhando como quem ainda via o cenário — que era uma verdadeira missão colocar os onze filhos na carroça, só para passear sob a luz das estrelas. Era ali, em Morro Grande, no vaivém do caminho e no sussurro da noite, que ele começava a narrar seus contos.

Segundo ela, aquele era o melhor horário para ouvir histórias. Talvez por isso, suas lembranças mais vívidas, mesmo depois dos oitenta anos, eram sempre das noites de verão embaladas pela voz do pai.

Mamãe, curiosamente, não herdou o talento de contar histórias. Nem eu. Mas fui atrás. Descobri técnicas, fiz cursos de contação, aulas de teatro, e mergulhei nesse universo que me chamava como um eco antigo. Aprendi, aos poucos, a encantar meus filhos — Caio e Marina — e todas as crianças que frequentavam nossa casa.

Nosso lar virou palco: floresciam brincadeiras, músicas, danças… tudo embalado por narrativas dos mais diversos gêneros.

Lembro com carinho — e um certo aperto no bolso — do dia em que comprei um livro caríssimo para meu orçamento na época: 365 Fábulas Para Contar. Achei que valia o investimento. E valeu. Nossa pequena biblioteca foi crescendo, tijolinho por tijolinho, conforme tentávamos entender o que mais dava prazer às crianças — na infância e depois, na adolescência.

Mas engana-se quem pensa que contar histórias é só diversão. As histórias ensinam. Alimentam. Despertam mundos. Quando uma criança escuta uma narrativa, ela se vê viajando em outras realidades, conhecendo outros tempos, outras formas de ser. Desenvolve o raciocínio, o pensamento crítico, a noção de espaço, de tempo… E tudo isso sem perceber.

A leitura e a escrita, aliás, andam de mãos dadas. Quando a escuta é cultivada com carinho, o processo de escrever flui mais naturalmente.

E tem mais: a criatividade progride, prospera. Ao ouvir uma história, a criança é livre para imaginar como quiser. Não há certo ou errado — há liberdade.

Contar histórias também estreita laços. É um momento de presença, de escuta verdadeira, de troca de sentimentos. Eu vivi isso na pele. E foi essa vivência que me acompanhou quando cheguei à universidade. Lá, comecei a provocar meus alunos: “Qual é a sua história?” — e o que brotava eram relatos potentes, cheios de sonhos e de verdades. Algumas delas, ainda estão no meu coração.

Contar histórias não é moda. É ancestral. Desde os tempos das fogueiras, nossos antepassados usaram narrativas para transmitir saberes, explicar o mundo, criar vínculos. Hoje, com tanta tecnologia e métodos novos, o storytelling (como agora muitos chamam) ainda se mostra uma das formas mais eficazes de ensinar e de tocar o outro.

Mas — e aqui chego ao ponto — ensinar e engajar não são tudo. Durante esses anos de contações, reservei tempo para escutar. Escutar de verdade as crianças, principalmente as menores, que têm uma vontade quase desesperada de serem ouvidas. E é aí que mora a mágica.

Outro dia ainda quero escrever sobre a beleza que é contar histórias para bebês — porque, olha, é uma coisa de deixar os cabelos arrepiados. Mas hoje, quero compartilhar um novo projeto que está nascendo justamente por eu estar atenta a essas pequenas grandes histórias que me são contadas.

Tudo começou quando, em uma feira de livros de um colégio, uma criança chegou atrasada. As escritoras já haviam ido embora, e eu não tinha o livro que ela tanto queria. Ela chorava, frustrada. Sentei com ela e o pai, tentando acalmar aquela dor. Por sorte, um dos meus livros e alguns adesivos conseguiram acalmar seu coração. Fui embora com a dor dela apertando o meu coração — imaginando a expectativa que ela havia criado para aquele momento.

Algum tempo depois, outro episódio me marcou. Um aluno do terceiro ano de uma escola no interior me questionou, com toda seriedade, por que meu novo projeto não incluía dinossauros. Ele fez uma defesa tão apaixonada que, no fim, levei a ideia à minha ilustradora — e mudamos todo o projeto que estava em fase de impressão. O projeto tomou outro rumo, e que bom que foi assim.

Ouvir as crianças, colocar-se no mesmo nível que elas, acredite, isso transforma tudo.

Esse novo livro-caderno que está nascendo foi feito por muitas mãozinhas que se erguiam no ar, ávidas por contribuir. Foi um processo cheio de fantasia, imaginação e construção conjunta. E eu estou esperançosa — com o coração cheio — de que os espaços criados nessas páginas se tornem um diário de histórias novas e eternas. Daquelas que, como as do meu vô Hercílio, ficam cravadas no peito da gente.

Dupla é presa com 12 quilos de cocaína na BR-101 em Laguna

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Na madrugada desta sexta-feira (8), dois homens foram presos em Laguna, no Sul de Santa Catarina, acusados de tráfico de drogas. Eles foram flagrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) transportando 12 quilos de cocaína em um automóvel abordado na BR-101.

A apreensão ocorreu durante uma fiscalização de rotina. No porta-malas do carro, os policiais encontraram um saco plástico contendo tabletes da droga, totalizando 12 quilos.

Os suspeitos, de 58 e 22 anos, foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Laguna e vão responder por tráfico de drogas, crime cuja pena pode variar de 5 a 15 anos de prisão.

Abordagem aconteceu durante fiscalização de rotina

Segundo a PRF, a abordagem foi realizada no trecho da BR-101 que corta Laguna. O nervosismo dos ocupantes chamou a atenção dos agentes, que decidiram realizar uma vistoria mais detalhada no veículo.

Droga estava dividida em tabletes

A cocaína apreendida estava acondicionada em tabletes dentro de um saco plástico no porta-malas, o que indica que possivelmente estava pronta para distribuição.

Prisão reforça combate ao tráfico na região

A ocorrência se soma a outras operações recentes no Sul do Estado, reforçando o trabalho de fiscalização e combate ao tráfico de drogas nas rodovias federais.

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