Em um marco histórico, Pescaria Brava oficializou, nesta terça-feira (3), a criação de uma escola quilombola. A assinatura do ato contou com a presença da secretária de Estado da Educação de SC, Luciane Ceretta, do prefeito Henrique Castro, de representantes da Secretaria Municipal de Educação e da comunidade quilombola. A iniciativa visa promover educação inclusiva, reforçar a cultura afro-brasileira e fortalecer a identidade da população quilombola local, que representa mais de 4% dos moradores do município.
Escola quilombola é símbolo de respeito à cultura e identidade
Durante a cerimônia, o prefeito Henrique Castro ressaltou a importância da nova escola como símbolo de reconhecimento e valorização da rica história quilombola no município. Ele destacou que a unidade será um espaço de aprendizado que respeita e integra a cultura afro-brasileira, fortalecendo a autoestima dos estudantes. Entre os presentes, Maria Salete Clemência, vice-presidente do Quilombo Terra do Micuim, representou a comunidade quilombola.
Destaques da cerimônia:
- Presença da secretária de Estado da Educação, Luciane Ceretta.
- Representantes da comunidade e autoridades municipais.
- Fortalecimento da identidade quilombola.
Pescaria Brava possui mais de 400 moradores quilombolas
De acordo com o Censo Demográfico de 2022 do IBGE, Pescaria Brava abriga 419 moradores quilombolas, o que representa 4,11% da população local. Esses dados reforçam a importância de políticas públicas que promovam inclusão e valorização cultural. A nova escola atenderá essa demanda, integrando conteúdos pedagógicos às tradições quilombolas.
Dados importantes:
- 419 quilombolas no município.
- 4,11% da população local.
- Fortalecimento das políticas educacionais inclusivas.
Escola será referência em educação étnico-racial
A nova escola quilombola terá um currículo que integra saberes tradicionais e conteúdos alinhados às diretrizes nacionais para educação quilombola. O objetivo é não apenas oferecer educação de qualidade, mas também fortalecer os laços comunitários e preservar a memória histórica dos quilombolas na região. A iniciativa se consolida como modelo para outras localidades de Santa Catarina.
Entre as propostas da escola:
- Integração de saberes tradicionais.
- Fortalecimento da memória histórica quilombola.
- Modelo de educação inclusiva para outras regiões.