A chegada da primavera traz mais sol e flores, mas também aumenta os riscos de alergias e crises respiratórias. O pólen e as mudanças de temperatura favorecem sintomas como espirros, coriza e falta de ar, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas, como asma, rinite e sinusite.
Pólen e mudanças climáticas agravam sintomas
Com o aumento da umidade e das temperaturas, os casos tendem a se intensificar. Entre janeiro e julho, apenas no Paraná, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou mais de 45 mil atendimentos relacionados a alergias ou reações alérgicas.
Os sintomas, muitas vezes, podem ser confundidos com outras doenças. Resfriados costumam vir acompanhados de coriza e febre baixa. Já a asma provoca chiado recorrente e tosse seca. A pneumonia, por sua vez, apresenta febre alta, tosse persistente e respiração cansada.
Atenção redobrada com crianças e idosos
Segundo especialistas, crianças e idosos estão entre os mais vulneráveis nessa época do ano. O atendimento inicial pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Em casos mais graves, o paciente pode ser encaminhado a pneumologistas ou alergologistas para tratamento especializado.
Medidas de prevenção no dia a dia
Embora não seja possível eliminar totalmente os agentes causadores das crises, algumas medidas ajudam a reduzir os riscos:
Manter os ambientes limpos e bem ventilados
Evitar excesso de tapetes, cortinas e objetos que acumulem poeira
Lavar roupas de cama semanalmente
Higienizar as mãos com frequência
Evitar contato com poeira, pelos, mofo e perfumes fortes
Além disso, adotar hábitos saudáveis como alimentação equilibrada, hidratação, sono adequado e prática de exercícios físicos fortalece o sistema imunológico e contribui para a prevenção.