A Sala do Empreendedor de São Joaquim tem se destacado como ponto de apoio essencial para quem deseja iniciar ou regularizar um negócio. Coordenada por Luciane Padilha, servidora de carreira da prefeitura, a iniciativa é resultado da parceria entre o município e o Sebrae por meio do programa Cidade Empreendedora. O espaço oferece atendimento gratuito para microempreendedores individuais (MEIs) e já soma mais de 1.200 formalizações ativas na cidade.
Atendimento especializado fortalece a base dos pequenos negócios
Localizada dentro da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio, a Sala do Empreendedor recebe, em média, 200 atendimentos por mês. O público é formado majoritariamente por prestadores de serviço, com destaque para trabalhadores ligados à cadeia da maçã, como podadores, colhedores e roçadores.
Entre os principais serviços oferecidos estão:
Abertura e baixa de CNPJ para MEI
Emissão de notas fiscais e guias de pagamento
Parcelamento de débitos e orientação sobre inadimplência
Apoio na declaração anual e obrigações mensais
Luciane destaca que muitos empreendedores abrem seus CNPJs sem o devido acompanhamento e acabam desconhecendo as obrigações legais, o que leva à inadimplência. “O problema mais comum é a falta de informação sobre os compromissos mensais do MEI”, explica.
Parcerias com crédito acessível e apoio técnico
Uma das novidades é o apoio financeiro oferecido em parceria com o Banco da Família. A instituição disponibiliza microcrédito de até R$ 5 mil com juros zero, voltado para aquisição de equipamentos ou capital de giro — um incentivo para pequenos negócios se estruturarem sem se endividar.
Além disso, o novo espaço da Sala, mais amplo e confortável, garante agilidade no atendimento e maior acolhimento aos empreendedores. “É a porta de entrada para o mundo dos negócios”, resume Luciane.
Alerta contra golpes e reforço à educação empreendedora
Luciane também faz um alerta importante sobre golpes frequentes. MEIs inadimplentes têm sido alvo de contatos falsos por telefone ou mensagens, com cobranças que não partem da Receita Federal. “Toda notificação oficial vem por carta registrada. Infelizmente, muitos caem nessas armadilhas”, adverte.
Mesmo diante de reincidência de endividamento, a equipe da Sala do Empreendedor mantém o compromisso de informar, orientar e ajudar a transformar sonhos em negócios sustentáveis. “Nosso objetivo é orientar. Quem quiser empreender, estamos aqui para ajudar”, reforça Luciane.
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