A final da 31ª edição da Sapecada da Canção Nativa reuniu cerca de 25 mil pessoas neste domingo (15), no calçadão da Praça João Costa, no Centro de Lages. Considerado um dos maiores festivais de música nativista da América Latina, o evento integrou a programação da Festa Nacional do Pinhão e consagrou a composição “Poncho Miliquero” como grande campeã da noite. A mudança de data e local agradou artistas e público e marcou um novo capítulo na história do festival.
Vencedores emocionam público e jurados com composições autênticas
A Sapecada 2025 premiou os melhores da música nativista com forte participação de artistas lageanos e presença de nomes consagrados da cultura regional. As premiações da noite foram:
- 1º lugar: Poncho Miliquero – letra de Evair Suarez Gomez, música de Juliano Marciom Gomes Ávila, interpretada por Pirisca Grecco (também Melhor Intérprete)
- 2º lugar: Coxilha Pobre – letra de Luiz Pedro M. Zamban e música de Ricardo Oliveira, com premiações também de Melhor Tema sobre a Região Serrana, Melhor Conjunto Vocal e Música Mais Popular
- 3º lugar: Rabisco – letra de José Maurício Rigon, música e interpretação de Joca Martins (também Melhor Melodia)
Mudança para o calçadão e fim de semana foi aprovada
Neste ano, a organização decidiu transferir a Sapecada do Parque Conta Dinheiro para o calçadão central de Lages e antecipar o evento para o final de semana. O resultado foi sucesso absoluto de público e clima de celebração no coração da cidade.
A prefeita Carmen Zanotto destacou que os pedidos para manter o evento no calçadão serão considerados para as próximas edições. Já a secretária de Turismo, Ana Vieira, celebrou o impacto positivo na economia local com alta taxa de ocupação da rede hoteleira e presença de turistas de todo o Sul do Brasil.
Cultura serrana e emoção marcam apresentações no palco
Com composições que resgatam as raízes da cultura serrana, o festival emocionou público e músicos. Veteranos como Ricardo Bergha e Índio Ribeiro dividiram espaço com estreantes, como o jovem acordeonista Marco Antônio Vieira, de Nova Prata (RS). O evento reuniu artistas de todas as gerações com um objetivo comum: manter viva a essência da música nativista.
Segundo o organizador Mário Arruda, a triagem foi certeira, e as apresentações tocaram profundamente o público. “Foi uma Sapecada emocionante, com músicas que arrancaram lágrimas de quem estava presente”, afirmou.

