quinta-feira, 16 outubro , 2025
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Orquestra Santa Teresinha apresenta concerto “Clássicos da Disney” nesta quinta-feira em Tubarão

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A magia das trilhas sonoras da Disney vai tomar conta da Arena Multiuso Prefeito Estêner Soratto da Silva, em Tubarão, nesta quinta-feira (16). A Orquestra Santa Teresinha do Menino Jesus apresenta o concerto “Clássicos da Disney”, promovido pela Fundação Municipal de Cultura, com entrada gratuita.

Duas sessões e parceria com escolas municipais

O espetáculo contará com duas sessões: das 9h às 11h e das 14h às 16h, voltadas ao público em geral e também aos alunos das escolas municipais, por meio de parceria com a Fundação Municipal de Educação.

“Levar um espetáculo como esse para dentro da rotina escolar é uma forma de estimular os alunos a conhecerem a música de maneira prática, ampliando horizontes e fortalecendo o vínculo das famílias com a arte”, destaca o diretor-presidente da Fundação de Cultura, Alyson Oliveira.

Música como forma de convivência e aprendizado

O concerto tem o objetivo de aproximar famílias e promover a convivência através da música, com o violino como instrumento principal.
Além de encantar o público com temas consagrados dos filmes da Disney, o projeto busca despertar nas crianças e jovens o interesse pela prática musical e o reconhecimento da arte como ferramenta de inclusão e bem-estar.

Professores poderão pedir Carteira Nacional Docente a partir de quinta

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A partir desta quinta-feira (16), professores de todo o país poderão solicitar a Carteira Nacional Docente do Brasil, documento oficial criado pelo governo federal para reconhecer e valorizar os profissionais da educação. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (15) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia pelo Dia do Professor, no Rio de Janeiro.

Documento tem validade de dez anos

A carteira será destinada a 2,7 milhões de docentes das redes públicas e privadas, de todos os níveis de ensino. O documento terá validade de dez anos e poderá ser solicitado pelo site Mais Professores.

Para pedir a carteira, o profissional deve ter CPF regular e comprovar que está em exercício da docência em instituição de ensino reconhecida. O sistema de solicitação ficará disponível a partir de quinta-feira (16).

Benefícios exclusivos aos docentes

O governo destacou que a Carteira Nacional Docente dará acesso a benefícios exclusivos, como meia-entrada em eventos culturais, descontos em hotéis, condições especiais em serviços financeiros e ferramentas de trabalho.

Empresas que aderirem ao programa #TôComProf exibirão o selo em seus estabelecimentos, indicando a oferta de vantagens aos professores. O desconto mínimo deverá ser de 10% sobre o valor de tabela, por até 12 meses. O edital de adesão das empresas segue aberto até 30 de novembro.

Programa Mais Professores e novas universidades

Durante o evento, Lula também anunciou novos investimentos no Programa Mais Professores, lançado em janeiro, e reafirmou o compromisso do governo com a criação da Universidade Federal Indígena e da Universidade do Esporte ainda em 2025.

“A educação é o começo, é o caminho que aponta uma luz no fim do túnel. Da parte do nosso governo, não faltará atitude para melhorar a educação neste país”, afirmou o presidente.

O portal Mais Professores também ganhou uma versão reformulada, com um painel interativo que facilita o acesso a cursos gratuitos de formação continuada, graduação, mestrado e doutorado.

Premiação a 100 mil professores

Na cerimônia, o governo premiou 100 mil professores da rede pública que atuam em escolas com melhores índices no Ideb, considerando o contexto socioeconômico das unidades.
Cada docente recebeu um cartão do Banco do Brasil com R$ 3 mil para compra de equipamentos como computadores e tablets.

Para participar das próximas seleções, o professor deve preencher o formulário “Mais Professores – Valorização”, disponível no mesmo sistema da Carteira Nacional Docente.

Paulo Henrique e o gol que fez o mundo olhar pra Tubarão

Quando a Seleção perdeu, um lateral que o Brasil quase não conhecia virou o nome mais comentado do futebol e fez o país inteiro olhar pra Tubarão.

Tem dias em que o futebol não precisa de vitória pra consagrar.

Terça-feira foi um desses dias.

O Brasil perdeu pro Japão. Sim, perdeu, testes para garantir o hexa, não falaremos sobre isso.

Mas quem assistiu sabe: ninguém saiu de campo maior do que Paulo Henrique, o lateral-direito do Vasco, o mesmo garoto que, anos atrás, vestia a camisa do Atlético Tubarão, sem holofote, sem manchete, com a mesma entrega que mostrou agora com a amarelinha.

Em um jogo em que o placar dizia derrota, a história contava o oposto: o gol de PH abriu o placar e abriu também um novo capítulo da sua carreira. Em poucos minutos, ele deixou de ser “mais um convocado de última hora” pra se tornar o nome mais comentado da Seleção Brasileira.

O poder de um gol e da narrativa

É impressionante o que a mídia é capaz de construir em um único dia.

Ontem, Paulo Henrique era “apenas” um lateral regular do Vasco, querido pela torcida, mas longe dos holofotes. Hoje, é capa, é vídeo, é debate. Perfis de futebol no Brasil inteiro estão repostando o lance do gol, falando sobre o Tubarão, sobre as origens, sobre o caminho até aqui.

De repente, o menino que jogava no Domingos Gonzalez está nos portais da Europa, nos canais esportivos de São Paulo, nas timelines de quem nunca ouviu falar da nossa cidade.

Tudo isso porque um passe de Bruno Guimarães encontrou o pé direito de Paulo Henrique e ele, com a frieza dos grandes, finalizou de trivela. Um toque. Um gol.

Um novo enredo.

A força do Tubarão que ninguém mais ignora

Pode parecer detalhe, mas não é coincidência: mais uma vez, o nome Atlético Tubarão aparece quando se fala de talento.

Primeiro foi o Wesley, hoje brilhando na Roma. Agora é Paulo Henrique, que começou aqui, e que com um gol pela Seleção fez o mundo lembrar (ou descobrir) que Tubarão é celeiro de craques.

E o mais bonito é ver a cidade pulsando junto.

Vários perfis de futebol nacional citaram o clube, mostraram fotos antigas, fizeram lives contando a história dele. A internet, por um instante, olhou pra cá e viu que o nosso chão, o nosso gramado, também é fértil de futuro.

Da anonimidade ao trending topic

Há algo de fascinante (e um pouco cruel) nisso tudo.

Um bom jogo muda tudo.

Um gol muda tudo.

A forma como a mídia conta, muda mais ainda.

O futebol é cheio de histórias como a de Paulo Henrique: caras que estavam ali, no meio do elenco, fazendo o que sempre fizeram, até que um dia o mundo decide olhar.

E quando olha, tudo muda. Contratos, narrativas, expectativas.

Mas o que poucos lembram é que, antes de ser manchete, Paulo Henrique era rotina. Era treino. Era estrada. Era paciência.

E é justamente isso que faz o seu momento tão simbólico, não só pra ele, mas pra nós.

Um gol que vale mais do que o placar

O Brasil perdeu por 3 a 2. Mas Tubarão ganhou.

Ganhou visibilidade, ganhou orgulho, ganhou a prova viva de que vale a pena acreditar antes que o mundo aplauda.

E que bom que, dessa vez, o aplauso veio junto com o reconhecimento.

PH, o garoto que cresceu entre empréstimos e dúvidas, mostrou ao mundo que o talento que nasce aqui não é exceção, é tradição.

A pergunta que fica, como sempre, é simples e incômoda:

Quantos outros “Paulo Henriques” estão treinando agora, nos campos daqui, prontos pra brilhar, mas ainda invisíveis aos olhos que só enxergam depois?

A resposta, talvez, esteja correndo neste exato momento por algum gramado de Tubarão.

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 40 milhões

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Tempo de leitura: 2 minutos

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.927 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (14) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Com isso, o prêmio principal acumulou e está estimado em R$ 40 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 11 – 27 – 34 – 55 – 56 – 58.


Premiação das demais faixas

Segundo a Caixa Econômica Federal, 43 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 45.167,65 cada.
Outras 3.322 apostas fizeram quatro acertos, e cada uma receberá R$ 963,70.


Próximo sorteio

O próximo concurso será realizado na quinta-feira (16). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país, ou pela internet, no site e aplicativo das Loterias Caixa.

A aposta simples, com seis números marcados, custa R$ 6.


Dia do Professor: entre o reconhecimento e a luta por valorização

Tempo de leitura: 8 minutos

Neste 15 de outubro, enquanto escolas e famílias celebram o Dia do Professor, os números revelam uma realidade que contrasta com as homenagens. A profissão de docente no Brasil atravessa um período de desafios históricos e estruturais profundos, que ameaçam o futuro da educação e o desenvolvimento do país.

De acordo com a pesquisa internacional Talis 2024, apenas 14% dos professores brasileiros se sentem valorizados pela sociedade, um número que, embora tenha crescido três pontos percentuais desde 2018, ainda está muito abaixo da média de 22% dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Os dados traduzem um sentimento de desvalorização que se estende das salas de aula às políticas públicas, revelando que a docência ainda é uma das profissões mais essenciais e, ao mesmo tempo, mais negligenciadas do país.

A origem de uma data que nasceu da luta

A história do Dia do Professor é, antes de tudo, uma história de resistência. A data remonta à Lei Imperial de 15 de outubro de 1827, sancionada por Dom Pedro I, que criou as “Escolas de Primeiras Letras” e definiu, pela primeira vez, a remuneração dos professores no Brasil. No entanto, a celebração moderna só surgiu em 1947, quando o professor Salomão Becker, do Ginásio Caetano de Campos, em São Paulo, propôs um dia de pausa e confraternização entre colegas, um gesto simbólico de autocuidado diante do desgaste físico e emocional da profissão.

Em Santa Catarina, o marco da data tem um significado ainda mais profundo. Foi a professora, jornalista e ativista Antonieta de Barros, primeira mulher negra eleita para um cargo público no Brasil, quem instituiu por lei estadual o Dia do Professor como feriado escolar, conectando a data à luta por equidade, inclusão e democracia. O feriado nacional só viria em 1963, sancionado por João Goulart, e desde então, o 15 de outubro passou a ser símbolo de reconhecimento, mas também de resistência, diante de uma profissão que há séculos busca por valorização.

O retrato atual: números que revelam precarização

De acordo com o Censo Escolar 2024, o Brasil conta com 2.367.777 professores atuando na educação básica, número que inclui redes federais, estaduais, municipais e privadas, e representa o maior contingente docente da história do país.

Mas dentro desse universo, os dados do INEP revelam um quadro preocupante nas redes públicas estaduais: pela terceira vez consecutiva, há mais professores temporários do que efetivos. Em média nacional, 50,04% dos docentes das redes estaduais trabalham em regime temporário, por isso precário, enquanto 49,96% têm vínculo efetivo.

Esse desequilíbrio reflete um processo de precarização que se intensifica ano após ano, afetando a estabilidade profissional e a continuidade pedagógica. Professores que deveriam construir trajetórias duradouras dentro da rede acabam vivendo ciclos de contratações e incertezas, o que compromete tanto o planejamento e a qualificação das escolas quanto o vínculo com os estudantes.

Em Santa Catarina, a situação é ainda mais crítica. Dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) mostram que 75,96% dos professores da rede estadual são temporários, o segundo maior índice do país. Até junho de 2024, havia 36.102 temporários contra apenas 13.361 efetivos, o que significa 27,83% de estabilidade, muito distante da meta de 80% estabelecida no Plano Estadual de Educação.

Salários: avanços tímidos diante do desafio

O piso nacional do magistério foi reajustado em 6,27% para 2025, subindo de R$ 4.580,57 para R$ 4.867,77 para jornada de 40 horas semanais. Embora o reajuste tenha superado a inflação do período, medida pelo IPCA (4,83%), ele ainda está longe de recuperar as perdas acumuladas.

Em Santa Catarina, o governo estadual anunciou reajuste de 11%, dividido em duas etapas, e fixou remuneração mínima de R$ 5 mil para os professores da rede estadual. Ainda assim, de acordo com a Talis 2024, apenas 22% dos docentes brasileiros estão satisfeitos com o salário, número inferior à média da OCDE (39%), colocando o Brasil entre os cinco piores países nesse indicador.

Dados da PNAD Contínua/IBGE (2023) mostram que o rendimento médio dos professores das redes públicas com ensino superior é de R$ 4.942, o que representa 86% da renda média de outros profissionais com o mesmo nível de escolaridade. Há avanços em relação a 2013, quando essa proporção era de 71%, mas ainda há uma lacuna expressiva de valorização.

O peso do dia a dia: indisciplina, violência e saúde mental

O cotidiano escolar torna-se cada vez mais desafiador. Dados da OCDE mostram que professores brasileiros perdem 21% do tempo de aula tentando manter a disciplina, uma hora a cada cinco de ensino. Nos países da organização, a média é de 15%. Quase metade dos docentes (44%) relatam interrupções constantes dos alunos, mais que o dobro da média internacional (18%).

Além da indisciplina, a violência nas escolas cresceu de forma alarmante. De acordo com o Instituto Sou da Paz, as ocorrências de violência interpessoal em ambiente escolar aumentaram 250% entre 2013 e 2023, passando de 3,7 mil para 13,1 mil casos. A violência autoprovocada, como automutilação, aumentou 95 vezes no mesmo período.

Os impactos sobre a saúde mental dos educadores são severos. Segundo a Talis 2024, 16% dos professores afirmam que o trabalho prejudica sua saúde mental, enquanto a média da OCDE é de 10%. Estudos nacionais, como os da Fiocruz, mostram que 75% dos docentes apresentam distúrbios psíquicos menores, 44% sofrem de depressão e 70% convivem com ansiedade. Os transtornos mentais já superaram os problemas vocais como principal causa de afastamento do trabalho.

O estresse também aumentou: 21% dos professores consideram a profissão “muito estressante”, um salto de sete pontos em relação a 2018. O que era vocação passou a exigir resistência física e emocional em níveis quase sobre-humanos.

Formação: lacunas que comprometem a qualidade

O Brasil avançou na formação docente, mas ainda enfrenta sérias lacunas. O Censo Escolar 2024 aponta que 12,5% dos professores da educação básica não possuem ensino superior completo, índice que chega a 19,4% na educação infantil. Além disso, um em cada três professores da rede pública não tem formação adequada para a disciplina que ministra.

Segundo o INEP, apenas 68% dos professores da educação infantil e do ensino médio têm formação específica nas áreas que lecionam, e o número cai para 59% nos anos finais do ensino fundamental.

Outro dado preocupante é a predominância da formação a distância. Atualmente, 67% dos licenciandos brasileiros estão matriculados em cursos EAD. Embora essa modalidade tenha ampliado o acesso à formação, especialistas alertam que a experiência prática, essencial para o desenvolvimento pedagógico, vem sendo sacrificada.

O apagão docente: um futuro preocupante

A Fundação Carlos Chagas projeta um déficit de até 235 mil professores na educação básica até 2040, caso a evasão da carreira continue no ritmo atual. Entre 2009 e 2021, o número de docentes em início de carreira (até 24 anos) caiu 42,4%, enquanto o grupo com 50 anos ou mais cresceu 109%.

O desinteresse pela docência também é visível nas universidades. Segundo o INEP, o percentual de novos alunos com até 29 anos nas licenciaturas caiu de 62,8% em 2010 para 53% em 2020. Em cursos estratégicos, como biologia, química e letras, as conclusões caíram 21,3%, 12,8% e 10,1%, respectivamente.

Mulheres: a força ainda desvalorizada da educação

O magistério brasileiro tem rosto feminino: 79,2% dos docentes da educação básica são mulheres, segundo o Censo Escolar 2024. Na educação infantil, essa proporção chega a 96,3%, e nos anos iniciais do ensino fundamental, a 88,1%.

Entretanto, a desigualdade salarial persiste. Homens recebem, em média, 12% a mais, reflexo da concentração feminina em níveis de ensino com menores salários. A força de trabalho que sustenta a base educacional do país continua sendo também a mais invisibilizada.

Resiliência em meio às adversidades

Apesar de todas as dificuldades, a vocação permanece. A Talis 2024 aponta que 87% dos professores brasileiros estão satisfeitos com o trabalho, e 58% escolheram a docência como primeira opção de carreira. Mesmo com baixos salários, falta de estrutura e sobrecarga, os educadores seguem movidos por um senso de propósito e responsabilidade social que sustenta o sistema educacional.

Iniciativas de valorização: passos necessários

O governo federal lançou, em janeiro de 2025, o programa Mais Professores para o Brasil, voltado a 2,3 milhões de docentes e 47,3 milhões de estudantes. O programa inclui cinco eixos: seleção, atratividade, alocação, formação e valorização; e introduziu a Prova Nacional Docente, aplicada em outubro de 2025, com 1.086.914 inscritos em 17 áreas de licenciatura.

Segundo o Ministério da Educação, 1.508 municípios de 22 estados já adotaram o exame como critério de admissão. Em Santa Catarina, o concurso para 10 mil vagas anunciado em 2024 pode elevar o percentual de efetivos a 47,13%, ainda distante da meta de 80%. São avanços, mas que exigem continuidade e políticas estruturais de longo prazo, que seguem sendo cobradas pela categoria constantemente.

Evidências globais: educação valorizada constrói sociedades mais desenvolvidas

Estudos da FGV EESP Clear, com apoio da Fundação Lemann, mostram que a qualidade da educação está diretamente ligada ao crescimento econômico. Um aumento de um desvio-padrão nas notas de testes internacionais pode elevar o PIB per capita entre 1 e 2,2 pontos percentuais ao ano. Segundo o Banco Mundial, se o Brasil alcançasse o nível médio de aprendizagem dos países desenvolvidos, o PIB per capita seria 66% maior.

A OCDE aponta que os países com melhor desempenho no PISA remuneram bem seus professores e tratam a docência como carreira de prestígio. Na Coreia do Sul, o salário inicial equivale a 1,2 vez o PIB per capita, podendo chegar a 3,4 vezes ao longo da carreira. Apenas os 5% melhores alunos entram nas faculdades de educação. O resultado é um dos sistemas educacionais mais eficientes do mundo, com 98% de alfabetização.

Na Alemanha, professores de ensino fundamental recebem cerca de US$ 85 mil anuais, e em Luxemburgo, a remuneração chega a US$ 138 mil no topo da carreira. Já na Finlândia, onde o salário é moderado (entre US$ 2,5 mil e US$ 4 mil mensais), a profissão é uma das mais respeitadas, cada vaga em cursos de formação docente recebe até 20 candidatos.

Em contraste, os professores brasileiros do ensino fundamental II ganham US$ 23 mil anuais, menos da metade da média da OCDE (US$ 43 mil). Lecionam mais horas, têm turmas maiores e contam com menos apoio institucional.

A correlação é evidente: quanto maior o prestígio e o investimento na formação docente, melhores os resultados educacionais e econômicos. Como enfatizam estudos da OCDE e da FGV, a valorização docente é uma estratégia de desenvolvimento nacional, não apenas uma pauta corporativa.

O desafio que permanece

Neste Dia do Professor, as homenagens se multiplicam. Mas, por trás das flores e das mensagens, permanece um alerta: reconhecer é importante, valorizar é urgente.

A luta dos professores brasileiros vai além dos salários, envolve condições adequadas de trabalho, segurança, saúde mental, formação continuada e respeito social. É o alicerce de um projeto de país que só será viável quando a educação deixar de ser discurso e se tornar prioridade real.

O 15 de outubro deve ser lembrado não apenas como data simbólica, mas como um lembrete anual de que sem professores valorizados, não há futuro sustentável para o Brasil.

Esta reportagem especial do Notisul foi produzida com base em mais de 120 fontes de informação, incluindo dados de organismos internacionais (OCDE, Banco Mundial), pesquisas acadêmicas, levantamentos nacionais (Censo Escolar 2024, Talis 2024, IBGE, FGV, Fiocruz) reportagens e divulgações oficiais de governos estaduais e federais.

Homem é morto a tiros dentro de casa em Imbituba

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Tempo de leitura: 2 minutos

Um homem de 34 anos foi morto a tiros dentro da própria residência na madrugada desta segunda-feira (13), no bairro Alto Arroio, em Imbituba. O crime ocorreu por volta das 4h da manhã.

Segundo a Polícia Militar, a esposa da vítima relatou que foi acordada pelo latido do cachorro da família e, ao verificar o que acontecia, viu um homem vestido de preto arrombando a porta da casa. O invasor ordenou que ela permanecesse no quarto e, em seguida, foi até o cômodo onde o marido dormia, disparando várias vezes contra ele.


Fuga e pedido de ajuda

Após o crime, o autor fugiu do local. A esposa, junto com a filha pequena, correu até um posto de combustível próximo para pedir ajuda e acionou um parente. Quando o familiar chegou à casa, encontrou o homem já sem vida e comunicou o homicídio à PM.

A Polícia Científica foi acionada e recolheu diversas cápsulas deflagradas na cena do crime. A Polícia Civil de Imbituba instaurou um inquérito para apurar a autoria e motivação do assassinato.


Mandado de prisão em aberto

Conforme informações da Polícia Militar, a vítima possuía mandado de prisão em aberto, emitido pela Comarca de Florianópolis. Até o momento, ninguém foi preso.

Mulher fica trancada dentro de agência bancária em Braço do Norte

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Uma mulher ficou trancada dentro de uma agência bancária em Braço do Norte, na noite desta terça-feira (14), após o fechamento automático da porta de segurança.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados por volta das 22h para atender a ocorrência. Segundo a PM, o incidente ocorreu por volta das 21h43, quando a porta automática se fechou repentinamente, impedindo a saída da cliente.


Resgate e liberação

Enquanto familiares aguardavam do lado de fora, os bombeiros tentaram contato com a administração do banco. Após orientação do gerente da agência, a equipe conseguiu abrir a porta e liberar a mulher, que não sofreu ferimentos.

O caso terminou sem maiores complicações, mas chamou atenção pela situação inusitada.

Horóscopo do dia 15/10/2025: o que a lua minguante traz para o seu signo

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IMAGEM Notisul

Energia do dia

A energia desta quarta-feira, sob a influência da lua minguante, convida à introspecção e ao desapego. É um momento ideal para refletir sobre o que precisa ser encerrado, tanto em atitudes quanto em pensamentos. A fase minguante traz uma atmosfera de calma e limpeza emocional, perfeita para deixar para trás situações desgastadas, finalizar pendências e liberar o que já cumpriu seu propósito. O dia favorece o silêncio interior, a organização e o planejamento do novo ciclo que está por vir com a chegada da lua nova. Aproveite para descansar, meditar e cuidar do seu bem-estar, sem pressa, respeitando o ritmo natural de recolhimento que o universo pede hoje.

♈️ Previsão para os signos em 15/10/2025

♈️ Áries (21/3 – 19/4)
Momento ideal para revisar suas metas. Evite empurrar tarefas acumuladas. Um diálogo sincero pode trazer alívio.

♉️ Touro (20/4 – 20/5)
Você pode sentir vontade de isolar-se um pouco para reorganizar os pensamentos. Pequenas pausas serão bem-vindas.

♊️ Gêmeos (21/5 – 20/6)
Procure resolver um assunto pendente de comunicação ou financeira. Organizar os detalhes traz paz.

♋️ Câncer (21/6 – 22/7)
Emoções profundas podem surgir. Use esse dia para descarregar o que não serve e fortalecer sua base emocional.

♌️ Leão (23/7 – 22/8)
Vai se sentir atraído por revisitar projetos antigos. Avalie o que ainda faz sentido, e elimine o supérfluo.

♍️ Virgem (23/8 – 22/9)
O detalhe e a ordem estarão em foco. Essa energia favorece arrumar seus papéis, cômodos ou compromissos atrasados.

♎️ Libra (23/9 – 22/10)
Conflitos em relações podem emergir. Tente enxergar com compaixão, desapegar de padrões pode abrir espaço para harmonia.

♏️ Escorpião (23/10 – 21/11)
Você pode mergulhar em autoconhecimento. Deixar ir antigos ressentimentos ajuda no renascimento interno.

♐️ Sagitário (22/11 – 21/12)
Questões práticas pedem atenção: finanças, saúde ou compromissos. Use a paciência lunar para reorganizar.

♑️ Capricórnio (22/12 – 19/1)
Pode sentir necessidade de descanso ou retirada. Permita-se desacelerar para ganhar força para o próximo ciclo.

♒️ Aquário (20/1 – 18/2)
Projetos coletivos ou grupos ocupam sua mente. Reflita sobre com quem você quer caminhar adiante.

♓️ Peixes (19/2 – 20/3)
Sensibilidade aguçada. Permita-se expressar o que vem do inconsciente, arte, poesia ou conversa leve ajudam.

Tempo firme na quarta e temporais a partir de quinta em Santa Catarina

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Tempo de leitura: 3 minutos

A quarta-feira (15) será de tempo firme e sol predominante em grande parte de Santa Catarina. Apenas no Litoral, a circulação marítima deve provocar aumento da nebulosidade e chuva fraca e isolada no início da manhã e à noite.

No Grande Oeste, o calor e a umidade favorecem temporais isolados no fim do dia, com baixo risco para ocorrências meteorológicas. As temperaturas sobem no Oeste, com máximas entre 25°C e 30°C, enquanto nas demais regiões os termômetros variam entre 18°C e 24°C.


Quinta-feira será marcada por instabilidade e risco de temporais

Na quinta-feira (16), o tempo fica instável em todas as regiões. Entre o Grande Oeste, Planaltos e parte do Vale do Itajaí, as instabilidades atmosféricas provocam temporais acompanhados de ventos fortes e eventual queda de granizo. O risco é baixo a moderado para ocorrências associadas.

Nas áreas litorâneas, a chuva ocorre de forma isolada, mas a nebulosidade aumenta em relação ao dia anterior. No início da tarde ainda faz calor, com temperaturas próximas de 27°C, principalmente entre o Litoral e Norte catarinense. Com o avanço da chuva, as temperaturas caem rapidamente.


Formação de frente fria traz chuva intensa na sexta-feira

A sexta-feira (17) será marcada pela chegada de uma nova frente fria, que provoca temporais com chuva intensa em várias regiões do estado. As instabilidades começam no Oeste e nas áreas de divisa com o Rio Grande do Sul, avançando ao longo do dia e se estendendo até a madrugada e manhã de sábado (18).

O risco é moderado para ocorrências meteorológicas, como alagamentos e ventos fortes. O tempo mais fechado mantém as temperaturas mais amenas, ficando em torno de 20°C no Oeste e Planaltos. No Litoral, as máximas chegam a 30°C, com sensação de abafamento.


Tendência: instabilidade no sábado e sol retorna no domingo

No sábado (18), as instabilidades da frente fria ainda atuam durante a madrugada, mantendo o risco de temporais e chuva intensa. Ao longo do dia, as condições melhoram, mas o tempo segue nublado no Litoral, onde os ventos de sul favorecem agitação marítima.

No domingo (19), o tempo volta a ficar mais seco em grande parte do estado, com sol predominante no Grande Oeste. No Litoral, o dia terá momentos de sol entre nuvens, e os ventos, embora persistentes, diminuem de intensidade em relação aos dias anteriores.

Ex-Tubarão Paulo Henrique marca em estreia como titular da Seleção Brasileira

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FOTO de Capa Mídias Sociais Reprodução Notisul
FOTOS @rafaelribeiro/CBF Divulgação Notisul

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O lateral-direito Paulo Henrique, ex-jogador do Tubarão, marcou um gol em sua estreia como titular da Seleção Brasileira, nesta terça-feira (14), no amistoso contra o Japão. Apesar do bom início, o Brasil acabou derrotado por 3 a 2. O atleta, com passagem pelos gramados catarinenses, foi destaque na atuação do Brasil.

O atleta, atualmente no Vasco da Gama, atuou durante toda a partida e abriu o placar aos 25 minutos do primeiro tempo, após bela troca de passes que terminou em assistência de Lucas Paquetá. Pouco depois, Gabriel Martinelli ampliou, mas os japoneses reagiram e viraram o placar na etapa final, com gols de Ueda, Nakamura e Minamino.Ex atleta do Tubarão Paulo Henrique marca em estreia pela Seleção

Primeira convocação de Paulo Henrique

Aos 29 anos, o lateral vive uma das melhores fases da carreira. Após boas atuações pelo Vasco, onde soma quatro gols e cinco assistências em 47 partidas neste ano, Paulo Henrique foi chamado pela primeira vez à Seleção.

Ele já havia estreado na vitória sobre a Coreia do Sul, no dia 10, entrando no segundo tempo. Diante do Japão, recebeu a chance entre os titulares e aproveitou com um gol logo no início da partida.

Passagem pelo futebol catarinense

Antes de ganhar destaque nacional, Paulo Henrique teve importante passagem pelo futebol de Santa Catarina. Em 2018, defendeu o Metropolitano de Blumenau, onde fez 18 jogos, marcou um gol e foi campeão da Série B do Catarinense, ajudando o clube a voltar à elite estadual.

No ano seguinte, disputou o Campeonato Catarinense e mais 11 partidas pelo Metrô. Ainda em 2019, o lateral se transferiu para o Tubarão, onde atuou em 11 jogos pela Copa Santa Catarina. A equipe terminou entre as semifinalistas do torneio.

Mesmo sem marcar gols pelo clube do Sul catarinense, a passagem consolidou o jogador como uma das promessas do futebol estadual à época.Ex atleta do Tubarão Paulo Henrique marca em estreia pela Seleção

Trajetória até a Seleção

Depois do período em Santa Catarina, Paulo Henrique jogou por Paraná, Juventude e América Mineiro, antes de chegar ao Vasco, em 2023. No clube carioca, tornou-se titular absoluto, com mais de 50 partidas na temporada passada.

Agora, com a camisa da Seleção Brasileira, o ex-Tubarão celebra o início promissor e mira novas oportunidades sob o comando de Carlo Ancelotti rumo à Copa do Mundo de 2026.

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