quarta-feira, 24 dezembro , 2025
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Inovação: Guia estreia hoje no Notisul

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Tubarão

Haja pernas na hora de comprar ou vender um carro. A lei da procura e da oferta – e também de pechincha – é tão tradicional quanto o gosto do brasileiro por bons e belos veículos. E foi justamente por conta deste hiato no mercado da Amurel que a equipe do Notisul idealizou e lança, hoje, o guia Só Veículos Zupt.

“Queríamos algo que estreitasse o caminho entre as revendas e os estabelecimentos automotores afins com pessoas que desejam adquirir ou trocar de carro. O guia Só Veículos surgiu assim, da necessidade exposta por nossos clientes”, detalha o gerente comercial do Notisul e do Só Veículos Zupt, Reginaldo Antunes.

O guia exclusivo de veículos do Notisul circulará sempre às terças e sextas-feiras, com mais de mil opções por semana dos veículos encontrados nas melhores revendas da Amurel. Ofertas, condições de pagamentos e as menores taxas de juros integram as informações.

Cada item terá ainda a sua respectiva imagem, um adendo a mais para quem busca por um bom carro, caminhão ou motocicleta e não dispõe tanto tempo assim para pesquisar.
Ao todo, 14 revendas de veículos da Amurel, além de vários outros anunciantes de estabelecimentos automotores afins, integram o lançamento do Só Veículos Zupt, idealizado em oito páginas, graficamente pensadas para agradar em informações e aos olhos. “O projeto ficou simples e moderno ao mesmo tempo. A ideia é trazer o tipo de informação que o cliente final busca, de uma maneira leve e bem organizada. Por isso, trabalhamos muito as imagens e a forma como tudo é disposto a fim de facilitar a busca”, explica Reginaldo.

O Só Veículos Zupt nem bem estreou e já chega com novidades. Em breve, todo o material impresso também poderá ser acessado no site do Notisul. O endereço é o www.notisul.com.br.

Quem faz o guia Só Veículos Zupt, do Notisul
Gerente comercial: Reginaldo Antunes.
Vendedores: Roflin Fernandes, Jadna Oliveira e Arlan Alves.
Projeto gráfico, diagramação e arte: Luciano Juarez Moraes.

Semana das Árvores: Ações ambientais são promovidas em Tubarão

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Tubarão

A manhã de ontem foi verde em Tubarão. O prefeito Manoel Bertoncini (PSDB) abriu o calendários de celebrações e ações da Festa Anual das Árvores, cujo objetivo é despertar a população para a necessidade de cuidar do meio ambiente. O ato ocorreu no auditório da Amurel.

Manoel também apresentou cinco projetos ambientais: a recuperação de áreas degradadas; recompor a vegetação ciliar; incrementar o programa municipal de Arborização Urbana; incentivar o plantio de árvores pela população; e tornar conhecidas entre os tubaronenses a árvore municipal e a flor símbolo da cidade.

Após a solenidade, 500 mudas de árvores nativas foram gratuitamente distribuídas à população na praça Walter Zumblick (do Centro Municipal de Cultura). Hoje, mudas da flor símbolo de Tubarão, a Bougainvillea glabra (também conhecida como Primavera e Três-marias), serão plantadas na praça Walter Zumblick e nos jardins da prefeitura. Amanhã, haverá uma feira de árvores frutíferas na praça Pery Camisão (ao lado da Casa da Cidade). Mudas de diversas espécies frutíferas da região serão vendidas a preços mínimos. A Festa Anual das Árvores encerra sexta-feira, na praça 7 de Setembro.

Denúncias
Para quem deseja fazer alguma denúncia ou pedir orientação na área de meio ambiente, a prefeitura colocou à disposição da população um canal específico: o Ligue Verde funciona no número 3621-9058, das 7 às 19 horas.

Iluminação pública: Obra na ponte termina na próxima semana

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Orleans

Ainda com a ordem de economia e a contenção de gastos em vários setores, a prefeitura de Orleans continua com as obras importantes no município. Um exemplo é a questão da iluminação pública, cujo investimento reflete diretamente sobre a segurança dos cidadãos.

Além da manutenção periodicamente, várias ruas começam a ser totalmente iluminadas. É o caso da São Francisco, no bairro Jardim das Orquídeas. Foram instalados novos postes e a rua foi recolocada no seu traçado original (anteriormente, um desvio havia sido feito). O distrito de Pindotiba também recebeu melhorias: 16 novas luminárias foram instaladas.

As comunidades de Barra do Rio Novo e Residencial João Paulo 2º, onde a iluminação era bastante precária, são as próximas a receberem investimento, inclusive nos acessos. Na lista, estão a rua Jacondo Crocetta, no bairro Nova Orleans, e a ponte de concreto da SC-438 (na saída para Urussanga).

A iluminação da ponte está pronta e agora serão reformadas as barras e as telas de proteção lateral. A ponte, na verdade, pertence ao governo do estado, e é muito utilizada por operários e estudantes. “Por este motivo, resolvemos assumir a manutenção da passagem em parceria com o Departamento Estadual de Infraestrutura e o Grupo Librelato Implementos Rodoviários”, explica o prefeito em exercício, José Carlos Librelato (DEM), o Lussa. A obra será finalizada na próxima semana.

Assalto em Tubarão: Desta vez, o alvo foi o Posto Presidente

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Tubarão

Os policiais militares procuraram por mais de duas horas, ontem, uma dupla de ladrões que tem agido nos postos de combustíveis de Tubarão. Em menos de uma semana, três estabelecimentos foram assaltados. Na madrugada de ontem, por volta da 0h40min, um funcionário do Posto Presidente, localizado às margens da BR-101, entrou em contato com o Centro de Operações (Copom) para informar sobre o roubo.

Segundo o relato da vítima, de 46 anos, dois homens chegaram no posto em uma motocicleta Honda CG Fan. O caroneiro estava armado com uma pistola. Ambos estavam com roupas escuras e de capacetes. Após ser rendido, o homem foi obrigado a entregar a quantia de R$ 300,00 que estava no caixa. Instantes depois, eles fugiram em direção ao Parque das Palmeiras.

A PM fez rondas pelas redondezas e nada encontrou. O Posto Santo Anjo, situado na avenida Altamiro Guimarães – na última quinta-feira -, e o Auto Posto Ipiranguinha, na avenida Marechal Deodoro, próximo ao Colégio Energia – no fim da tarde de sábado -, foram alvos dos bandidos.

“Aprendi que na política não há amigos”

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Zahyra Mattar
Tubarão

Notisul – Antes, a Cosip era uma taxa. Hoje é uma contribuição. A mudança gerou benefícios ou foi somente no nome mesmo?
Reneuza
– A mudança era necessária justamente para gerar os benefícios observados hoje. Até 2002, era cobrada uma taxa de iluminação pública. Mas a Lei Tributária diz que taxa é um pagamento por um serviço direto. A iluminação pública foge deste escolpo. Na época, eu mesma tinha posicionamento contrário. Não pelo fato de contribuir, mas por ser de maneira em desacordo com a lei. Em dezembro de 2002, o governo federal criou a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (Cosip). Em 2003, a cobrança foi autorizada, mas os valores continuavam sob administração da Celesc. A estatal prestava o serviço, mas não repassava a sobra. Como a cidade tinha dívida, descontava o valor. Mas isso também não podia, porque a Cosip é uma verba carimbada. Vem da iluminação pública para ser totalmente investida na iluminação pública. A partir de 2005, os municípios conseguiram a competência da administração da Cosip. Tanto que, no governo (Carlos) Stüpp (PSDB), a iluminação pública de várias praças foi recuperada. Hoje, temos este mesmo trâmite com a Cergal, eles fazem o serviço e repassam a sobra. O mesmo será feito junto à Coorsel, de Treze de Maio. Com isso, muito mais poderá ser feito.

Notisul – Hoje, na sua avaliação, qual a maior deficiência ou dificuldade na questão de iluminação pública em Tubarão?
Reneuza
– Neste momento, a maior dificuldade não diz respeito à administração do município, mas pela atual situação da Celesc, que vivência um momento de processo de privatização. Hoje, se pedimos uma extensão de iluminação pública, a ação é inviabilizada por falta, por exemplo, de poste. Como tem o processo de privatização, não podem fazer compras. Considero esta questão uma preocupação, principalmente porque a prefeitura é limitada. Em virtude das leis, não podemos comprar poste ou fazer extensão de iluminação pública. Quem faz isso é a Celesc. A única exceção é quanto ao loteamento particular. Neste caso, o proprietário que faz a solicitação, paga e doa. Este é um processo que a lei impede a prefeitura de fazer.

Notisul – Qual o valor da Cosip?
Reneuza
– Varia conforme o tipo de residência e o gasto mensal. Em 2002, quando a lei foi criada, era cobrado o peço mínimo de R$ 1,00. Hoje, este valor está em R$ 1,43. Mas o correto é ver na tabela, no site da prefeitura (www.tubarao.sc.gov.br). Este aumento, feito em 2007, foi o único ocorrido desde então. O reajuste foi por conta do próprio aumento da energia elétrica.

Notisul – Quanto sobra para o município?
Reneuza
– Funciona assim: a Celesc e as cooperativas arrecadam, prestam o serviço, deduzem o que gastaram e devolvem o restante para a prefeitura. Cada mês é um valor diferente. Em agosto deste ano, por exemplo, arrecadamos pouco mais de R$ 141 mil e sobrou algo em torno de R$ 600,00. A maioria do dinheiro vai para o consumo. Este ano, já tivemos dois meses com déficit. Mas isso foi compensado porque sobrou nos outros. As contas estão sempre equilibradas e não há dívida do município em relação à Cosip com a Celesc ou cooperativas.

Notisul – Mas o município não tinha uma dívida com a Celesc?
Reneuza
– Ah, sim! Mas são coisas diferentes. Não podemos confundir a conta dos prédios públicos com a da Cosip. Eu também pensava errado antes de estar aqui. É assim: a Cosip é a iluminação pública, das ruas. A dívida que a prefeitura realmente tinha era dos prédios. A Cosip não paga a conta de luz da prefeitura. É um dinheiro do cidadão que volta para o cidadão em forma de iluminação pública, em ruas e praças, por exemplo.

Notisul – Certo. Mas e a dívida com a Celesc?
Reneuza
– Foi a primeira missão que o prefeito Manoel Bertoncini (PSDB) me passou: buscar este débito e resolver a situação. A dívida realmente existia e conseguimos renegociar com a Celesc e hoje pagamos mensalmente as parcelas. Tanto que o município conseguiu retirar as certidões negativas de débito este ano.

Notisul – Você já pensou em que vai empregar os recursos da Cosip?
Reneuza
– Já. O primeiro pensamento é terceirizar a manutenção da iluminação especial em praças, pontes e avenidas. Os trâmites são analisados neste momento. Temos mão-de-obra qualificada, mas não os instrumentos como carros e caminhões como tem a Celesc. É necessário e acredito que seja mais barato e mais rápido terceirizar do que investir na compra deste tipo de material. É justamente isto que analisamos neste momento.

Notisul – Quais os seus projetos frente à Cosip?
Reneuza
– O principal é transformar a Cosip em um departamento, uma secretaria ou até mesmo em uma fundação que possa acoplar todo o sistema de energia elétrica do município para uma melhor descentralização e qualificação. Cosip, na verdade, é o nome do imposto. Hoje (sexta-feira), um grande passo foi dado). Com a criação da Assessoria de Apoio Interinstitucional (Assim), que fica sob o comando do ex-secretário Felipe Felisbino, a Cosip passará a integrar o mesmo espaço. Para mim, será ótimo, porque vou estar do lado da pessoa escolhida para ser o facilitador dos convênios.

Notisul – Como você pretende trabalhar a questão do vandalismo?
Reneuza
– Nestes primeiros oito meses deste ano, somente na praça Walter Zumblick, trocamos as lâmpadas e globos quatro vezes. Na rua Lauro Müller, nem lembro mais quantas vezes o mesmo serviço foi feito. Isto é um prejuízo enorme para o município. É dinheiro público rasgado. É preciso mais educação.

Notisul – Como é fazer parte do governo, efetivamente, pela primeira vez?
Reneuza
– Considero bem positivo. É uma experiência única e salutar. O único porém é a demora (risos). Mas hoje entendo. Tudo no poder público tem que ser bem documentado, controlado, para não gerar prejuízos futuramente. Vejo isso com bons olhos, mas me angustia. Gosto das coisas resolvidas na hora, para ontem. Então você imagina. As pessoas que estão aqui mais tempo dizem: “Calma, dona Reneuza. É assim mesmo. Tem que passar por lá, por acolá. Demora um pouco” (risos). Por isso que digo que ainda sou aluna.

Notisul – É a “Reneuza defensora do consumidor” na veia (risos)…
Reneuza
– Com certeza (risos). É preciso mesmo ter transparência. Hoje, também mudei minha visão sobre o poder público, de que não trabalhava, de que era tudo um oba-oba. Deve haver, como em qualquer empresa, mas não podemos colocar tudo e todas na vala comum. Vejo servidores aqui que dão o sangue pela cidade.

Notisul – Você foi muito criticada por ter saído candidata a vereadora no ano passado. Falaram que a defensora do consumidor e da cidadania tinha passado para o “outro lado”. Como lida com isso?
Reneuza
– A sociedade tem uma imagem muito negativa do poder público. Há quem seja merecedor da administração pública e há quem não mereça o cargo que ocupa. Mas o lado negativo sempre tem maior peso. É muito mais fácil dizer que todos são iguais do que avaliar cada um pelo que realmente é e faz. Tomar esta iniciativa (a de se candidatar) foi um desafio enorme. Eu sabia, tinha certeza que seria julgada. Mas, como cidadã com visão política que sou, acredito que foi muito mais importante eu ter tido a coragem de me lançar em mais este desafio do que ter sido omissa e ter, aí sim, caído na vala comum. Hoje, tenho certeza de que não estava errada. A administração pública tem seus pontos negativos e positivos como qualquer outro empresa, como na nossa própria família.

Notisul – Você arrepende-se de ter concorrido?
Reneuza
– Não. De forma alguma. Se me perguntarem hoje, não concorro novamente. Aprendi que dentro da política não há amigos próximos. Aprendi ainda a diferenciar o que é um amigo dentro da política e o que é um companheiro político.

Notisul – O cargo que você ocupa é bastante afim ao trabalho desenvolvido frente à Adocon. Não é estranho defender de um lado e fazer parte do outro?
Reneuza
– Eu não acho estranho. Mas deve parecer para os outros, né!? Meu foco é aprender com esta oportunidade. Tenho muito mais segurança, mais certeza do que falo. Mas não há choque de Reneuzas. Das 7 às 13 horas, sou Reneuza diretora da Cosip. À tarde, entra Reneuza da Adocon, do Tribunal de Arbitragem. Não tenho duas caras, apenas divido bem as coisas para não haver conflito e seguir o caminho de forma reta e honesta, como tudo que fiz na vida.

Notisul – E como estão os trabalhos da Adocon?
Reneuza
– Continua com a mesma eficiência de sempre (risos). A equipe está cada vez mais forte e unida. Estamos agora dentro do projeto das entidades civis, do governo federal, de capacitação pela Casa Civil. A Adocon é uma das oito instituições do Brasil neste projeto. Estamos aprendendo mais sobre as regulações, ou seja, quais as normas que regulam as agências federais. Na próxima semana, participo, em Brasília, do segundo módulo. Isto, para a defesa do consumidor, é muito importante. A prova de todo o trabalho é refletida na cidade. Nosso comércio tem qualificação acima da média brasileira. E me orgulha saber que a Adocon fez parte desta luta.

Comércio: Manual de vendas será lançado

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Tubarão

Uma ferramenta para melhorar o atendimento no comércio de Tubarão será lançado hoje, às 19h30min, no restaurante Ataliba, pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). O Manual de Vendas surge como uma vitrine de oportunidades, com temas que vão desde a empresa, a comunicação interna e as expressões que não devem ser usadas, o perfil do profissional e as fases da venda, além de dicas de aparência, entre outros itens.

Após a solenidade, sob o comando do presidente da CDL, Walmor Jung Júnior, haverá uma palestra com o consultor do Senac Alexsandro Heliodoro Silveira. No dia 6 de outubro, um curso de implantação do Manual de Vendas será iniciado. Para Walmor, com o mercado de trabalho cada vez mais concorrido e exigente, qualificar-se é a solução para muitos trabalhadores manterem-se em seus empregos ou buscarem novas oportunidades.

Divisão Especial: Diretoria aguarda pela vaga

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Imbituba

O julgamento do caso que envolve a escalação de jogadores irregulares pelo Concórdia e pelo Porto teve a sua primeira decisão na última sexta-feira. Os dois times foram punidos e as vagas estão, no momento com o Hercílio Luz e o Camboriú. Mas como os times ainda podem recorrer junto a instância superior, neste caso a comissão disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva, o campeonato está parado, ou seja: enquanto o tempo passa, o CFZ Imbituba se aproxima da vaga à primeira divisão do Catarinense.

As chances para que isso ocorra fora do campo ainda não são grandes, mas se o julgamento demorar e não haver tempo hábil para a realização dos jogos, a definição pode ocorrer no índice técnico das duas primeiras fases. E se for isso, o CFZ Imbituba e o Juventus estão em vantagem.
“A Copa Santa Catarina, por exemplo, já está prejudicada, pois o calendário começa a ficar apertado e há o risco de não ocorrer mais ou de os dois que subirem não participarem”, lamenta o presidente do Imbituba, Roberto Rodrigues, o Robertinho.

Italino pede ajuda. Quem se habilita?

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Tatiana Stock
Tubarão

O pipoqueiro mais conhecido de Tubarão, Italino Gerald Bonelli, 46 anos, jura que em 26 anos de profissão nunca queimou uma panela de pipoca. Figura carimbada do calçadão, ele precisa de uma ajudinha para continuar, por pelo menos mais 26 anos, a fazer uma das melhores pipocas da região. Italino quer reformar seu instrumento de trabalho: o carrinho.

Para isso, é necessário aproximadamente R$ 1 mil. “O carrinho está todo enferrujado e com algumas partes podres. Isto afasta alguns clientes. Por isso preciso da ajuda. Sozinho, não tenho como pagar pela reforma”, pede Italino.
Ex-sapateiro, Italino conta que aprendeu a arte da boa pipoca ainda jovem. E daí foi um passo para se apaixonar pela profissão e nunca mais sair dela. Em dias normais Italino vende cerca de 30 pacotes de pipocas. Já quando há alguma festa popular na cidade, a situação melhora. “Em uma festa junina no bairro Passagem, este ano, vendi mais de 200 pacotes de pipoca”, conta, todo empolgado.

O preço do produto se difere pelo sabor. “A salgada é R$ 1,00 e a doce R$ 1,50, mas a que mais sai é a doce”, informa Italino. O pipoqueiro também atua em festa particulares. Quem quiser contratar seus serviços pode ligar para o telefone 8455-4935.

CPI da Ponte: Moradores reivindicam solução do problema

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Wagner da Silva
Braço do Norte

O vereador e relator da CPI da Ponte, Cléber Manoel da Silva (PP), confirmou a entrega do relatório na sessão da câmara de Braço do Norte hoje. Porém, o resultado da investigação da construção da ponte mista deve ser ofuscado pela presença dos moradores da comunidade e representantes de associações locais. Eles participarão da sessão onde pretendem manifestar a insatisfação com o ocorrido e com o descaso da prefeitura e da câmara com a situação.

O principal motivo para o descontentamento é a falta de ação efetiva. Apesar das duas tentativas frustradas de construção da ponte, moradores dos bairros Represa e São José continuam com acessos precários. Atualmente, a travessia é feita por três pontes pênseis, cuja segurança é duvidosa: as tábuas estão podres ou soltas e os cabos de sustentação enferrujados. Além destas, há uma ponte baixa, igualmente precária. Nos dias de chuva, o local fica submerso.

A solução seria novamente investir na construção de uma ponte alta. “É um descaso total com as comunidades. Os vereadores estão mais preocupados em discutir a CPI do que buscar uma solução para este antigo problema”, critica a dirigente regional do Instituto Coração de Jesus, irmã Salete Rodrigues Plácido.
Um novo acesso serviria não somente para o escoamento da produção das mais de 150 famílias rurais da região, mas também para encurtar a distância até o centro do município que, em tempos de chuva, chega a ser quatro vezes maior.

Turismo: Acesso a São Luís será asfaltado

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São Martinho

A estrutura da escola Rodolfo Feuser, na comunidade de Vargem do Cedro, em São Martinho, ficou pequena para acomodar tanta gente na manhã de ontem. Espremidos, todos queriam ver de perto o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) assinar os convênios para dois projetos de pavimentação de estradas e a confirmação da parceria – entre o estado, a prefeitura e a Unisul, de Tubarão – para viabilizar cursos de turismo na região.

O primeiro convênio, no valor de R$ 127 mil, diz respeito a elaboração do projeto da obra de pavimentação asfáltica da rodovia SC-407, no trecho de oito quilômetros que liga São Martinho à comunidade São Luís, em Imaruí, terra da beata Albertina Berkenbrock.
O outro convênio, no valor total de R$ 196 mil, autoriza o início da pavimentação asfáltica dos 14 quilômetros da rodovia municipal que liga o centro de São Martinho até a comunidade de Vargem do Cedro. Do total, R$ 147 mil serão enviados pelo estado e R$ 49 mil, será a contrapartida da prefeitura.

As duas obras de pavimentação são de extrema importância para o desenvolvimento do turismo, especialmente o religioso, na Amurel. Somente São Martinho recebe cerca de 12 mil turistas por mês. A grande maioria vai em busca das belas paisagens do município e também por conta do Santuário de Albertina, em Imaruí.
Já a parceria firmada entre o estado, a Unisul e a prefeitura, irá implantar cursos que agreguem valores turísticos na cidade. Quantos e quais são ainda serão definidos pela universidade em conjunto com a prefeitura.

Prioridade é priorizar
cidades sem acesso pavimentado

O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) não escapou de ser sabatinado pela comunidade sobre a pavimentação asfáltica da rodovia entre São Bonifácio e São Martinho. LHS tinha a resposta na ponta de língua: “O projeto está incluído no programa BID-5, a ser assinado por mim com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, assim que sair a autorização do Ministério da Fazenda para ser implementado”, anunciou.

O BID-5 contempla a pavimentação de mil quilômetros de rodovias em Santa Catarina. No programa está, entre outras, a estrada que liga São Martinho a Imaruí. Luiz Henrique lembrou que a ordem de prioridade definida é a de beneficiar os 55 municípios catarinense que não contavam com qualquer acesso asfaltada até 2003. “Hoje temos 46 (acessos) concluídos, e olha que eram municípios sem nenhuma possibilidade de desenvolvimento”, observou o governador.

O município de Santa Rosa de Lima, está entre as cidades que ganharão o primeiro acesso asfaltado. Do trecho de 17 quilômetros a serem pavimentados, faltam 3,5 quilômetros para ficarem prontos. A meta é inaugurar a obra até o dia 11 de dezembro deste ano.