ARTE NASA Reprodução Notisul
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Na última quarta-feira (13), a humanidade presenciou mais um capítulo marcante da exploração espacial. A sonda Voyager 1, lançada em 1977, há quase 50 anos, tornou-se o primeiro objeto construído pelo ser humano a alcançar a distância de um dia-luz da Terra — equivalente a cerca de 26 bilhões de quilômetros, distância que a luz leva 24 horas para percorrer.
Quase cinco décadas após deixar o planeta, a Voyager 1 segue operando muito além do planejado, avançando para o espaço interestelar e enviando dados que ajudam a compreender a região onde a influência do Sol começa a perder força.
Uma jornada que ultrapassa gerações
A nave viaja a aproximadamente 62 mil km/h e, mesmo assim, levaria cerca de 40 mil anos para alcançar a borda final da influência gravitacional do Sol. O marco atual evidencia não apenas a vastidão do cosmos, mas também os limites — e a ousadia — da tecnologia humana.
A Voyager 1 carrega consigo o famoso Disco Dourado, uma cápsula cultural com músicas, sons e saudações em dezenas de idiomas, uma mensagem simbólica destinada a qualquer forma de vida que, eventualmente, a encontre.
Muito além de um número
Mais que uma conquista técnica, a nova marca alcançada pela sonda é um lembrete do alcance humano diante do universo. Mesmo tão distante, a Voyager 1 continua a inspirar cientistas, estudantes e curiosos, mostrando que pequenas máquinas, com persistência e propósito, podem representar a curiosidade de toda uma civilização.
As informações são da NASA, da ESA e do divulgador científico Hashem Al-Ghaili.

