O conclave para eleger o novo Papa começa no dia 7 de maio, reunindo 135 cardeais eleitores na Capela Sistina, no Vaticano. Com a maioria dos eleitores nomeados por Francisco, espera-se a continuidade de sua visão pastoral. No entanto, o resultado permanece imprevisível.
Confira os perfis dos principais cardeais favoritos na eleição
Pietro Parolin (Itália) – 23% de chance

Atual Secretário de Estado do Vaticano, Parolin é um experiente diplomata com décadas de serviço na Santa Sé. É considerado um moderado, com habilidade para equilibrar diferentes correntes dentro da Igreja. Sua atuação na negociação do acordo com a China sobre a nomeação de bispos é vista com reservas por alguns cardeais.
Luis Antonio Tagle (Filipinas) – 22% de chance
Conhecido como o “Francisco asiático”, Tagle é Prefeito do Dicastério para a Evangelização. É um defensor da Igreja voltada para os pobres e marginalizados, alinhando-se à visão progressista de Francisco. Sua popularidade na Ásia e sua experiência pastoral o tornam um forte candidato.
Peter Turkson (Gana) – 17% de chance
Turkson é Chanceler das Academias Pontifícias de Ciências e de Ciências Sociais. É reconhecido por sua defesa da justiça social e do desenvolvimento humano integral. Embora mantenha posições conservadoras em temas como sexualidade, é visto como um reformista em questões sociais.
Matteo Zuppi (Itália) – 12% de chance
Arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, Zuppi é conhecido por seu trabalho com a Comunidade de Sant’Egidio e por sua atuação em missões de paz. É considerado um progressista moderado, com forte compromisso com o diálogo e a inclusão.
Possíveis surpresas, que podem ser consideradas “Zebras”
Além dos favoritos, outros cardeais podem emergir como candidatos de consenso:
Fridolin Ambongo (República Democrática do Congo): Arcebispo de Kinshasa, é conhecido por sua defesa dos direitos humanos e do meio ambiente.
Péter Erdő (Hungria): Arcebispo de Esztergom-Budapeste, é um canonista respeitado, com posições mais conservadoras.
Mario Grech (Malta): Secretário-geral do Sínodo dos Bispos, é visto como um moderado com habilidade para construir pontes entre diferentes correntes.
Robert Prevost (EUA/Peru): Prefeito do Dicastério para os Bispos, tem experiência pastoral na América Latina e é considerado um administrador eficaz.
O conclave de 2025 promete ser um momento decisivo para o futuro da Igreja Católica, com a possibilidade de continuidade das reformas iniciadas por Francisco ou a escolha de um novo caminho.