Alunos do 4º ano das escolas municipais de Siderópolis vão receber gratuitamente o livro ilustrado “Mamíferos do Entorno da Reserva Biológica Estadual do Aguaí”. A ação foi anunciada na última semana durante o lançamento da quarta edição da obra, resultado de pesquisas científicas realizadas na região. A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Alouatta e a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Siderópolis (Famsid), com o objetivo de promover a educação ambiental nas escolas.
Distribuição será acompanhada de palestras educativas
Além de receberem o livro, os estudantes terão a oportunidade de participar de uma palestra com membros do Instituto Alouatta, que vão explicar a importância das reservas ambientais e os cuidados com a fauna local. Segundo o presidente da Famsid, Vinicius Pasquali, a ação leva conhecimento para dentro das casas das famílias. “Ensina a criança a respeitar o meio ambiente e a biodiversidade, incentivando a sustentabilidade”, afirmou.
- Ação inclui distribuição gratuita do livro
- Atividades envolvem educação ambiental em sala de aula
- Conteúdo estimula o respeito à fauna e à biodiversidade
- Parceria entre Instituto Alouatta, Famsid e escolas do município
Livro é fruto de pesquisa científica e tem linguagem acessível
A obra é baseada em expedições realizadas por pesquisadores do Laboratório de Ecologia e Biodiversidade Animal (Leban), da Unesc, em parceria com o Instituto Alouatta. Ilustrado e de linguagem simples, o livro apresenta os principais mamíferos que habitam as florestas da região, incluindo a Reserva do Aguaí.
Rosi Koch, presidente do Instituto Alouatta, destaca que ações como essa têm poder transformador. “Plantamos sementes que podem florescer em atitudes de cuidado com o meio ambiente ao longo da vida”, comentou.
Educação ambiental é pilar estratégico em Siderópolis
Durante o lançamento oficial do projeto, realizado na Associação Empresarial de Criciúma (Acic), a engenheira ambiental Elisangela Salvaro Tramontin ressaltou o alinhamento da iniciativa com os princípios ESG. “É um caminho indispensável para a sustentabilidade das empresas e para a preservação ambiental. Essa integração entre poder público, instituições de pesquisa e sociedade civil é essencial para garantir um futuro equilibrado e justo”, declarou.