O marketing digital brasileiro vive seu período mais expressivo. Em 2024, os investimentos em publicidade digital atingiram R$ 37,9 bilhões, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior. A consolidação desse mercado mostra que, hoje, estar presente no digital não é mais diferencial, é infraestrutura básica de sobrevivência para qualquer negócio, do varejo às operações de serviços.
Em Santa Catarina, especialmente no sul do estado, essa mudança se tornou visível. Com 75% dos brasileiros conectados todos os dias e projeção de ultrapassar 150 milhões de usuários online até 2025, empresas de todos os portes enfrentam um novo desafio: transformar visibilidade em faturamento, seguidores em clientes e anúncios em vendas reais.
O paradoxo da presença digital
Apesar de 94% das empresas brasileiras já investirem em marketing digital, 69% ainda têm dificuldade em converter leads em clientes. A falta de estratégia aparece como gargalo claro. Entre os principais problemas apontados pelos empresários estão tráfego qualificado (57%) e estrutura de conteúdo (46,4%).
“Instagram bonito não paga as contas”, afirma Mateus Madeira, sócio-fundador da MAD Digital. “A pergunta hoje não é se você está no digital, mas se aquilo que você faz lá está gerando venda, agenda cheia, retorno financeiro”.
Para o também sócio-fundador Vicenzo Marroni, o problema está na confusão entre presença e resultado:
“Duas empresas podem investir o mesmo valor: uma vende 10 vezes mais porque tem estratégia. A outra só posta. O digital amplifica o que é bem feito e expõe o que é mal feito”.
Como o mercado está investindo
A distribuição atual dos investimentos ajuda a entender o comportamento das empresas:
- 53% — Redes sociais
- 28% — Buscadores (Google)
- 19% — Portais de conteúdo
O varejo responde por quase 20% de todo o montante, seguido por serviços como academias, salões, clínicas e consultorias, que somam 10,9%.
Para Madeira, não é o canal que determina o sucesso, mas sim o método. “Investir sem entender funil, segmentação, copy, oferta e dados é como acender dinheiro com isqueiro. O retorno vem de quem sabe operar a máquina.”
Marroni reforça que não existe “tráfego pago milagroso”. “Não é sobre subir campanha. É sobre saber o que medir, como medir e como transformar isso em vendas.”
O que realmente funciona em 2024 e 2025
O marketing digital atual deixou de ser sobre “likes” e passou a ser sobre sistema. Os negócios que crescem:
✅ Geram leads qualificados
✅ Têm CRM organizado
✅ Operam com funis reais
✅ Fazem follow-up ativo e técnico
✅ Usam tráfego pago com inteligência
✅ Medem cada real investido
“Um lead ignorado é dinheiro no lixo”, diz Marroni. “Captar, nutrir, converter e fidelizar é o ciclo básico, e a maioria ainda não faz nem o primeiro passo direito”.
Casos na região confirmam o impacto: clínicas, restaurantes, lojas e prestadores de serviços que operavam apenas por indicação passaram a crescer entre 200% e 350% após estruturar digital + atendimento + automações.
MAD Digital: gigantes nacionais chegam a Tubarão
Com a evolução do mercado, o sul de Santa Catarina vem atraindo operações mais maduras de performance. Um exemplo citado pelos próprios especialistas é a atuação da MAD Digital, que estruturou quatro polos de atendimento:
✅ São Ludgero (SC)
✅ Tubarão (SC)
✅ Araranguá (SC)
✅ Passo Fundo (RS)
Com essa presença regional, a MAD Digital atende empresas de diferentes portes e segmentos, sempre focada em resultado mensurável e não apenas presença.
A operação soma mais de R$ 20 milhões gerenciados em anúncios e ultrapassa R$ 100 milhões em faturamento gerado para clientes, números que refletem maturidade técnica e foco em performance.
“Não trabalhamos com volume, trabalhamos com resultado”, afirma Madeira. “Nosso processo começa no estudo profundo do negócio. Não existe estratégia genérica”.
Marroni reforça:
“Vender roupa não é igual a captar clientes de contabilidade. Cada segmento tem um funil, um tempo de decisão e um tipo de abordagem. Se a agência não entende isso, vai falhar”.
O risco de escolher errado
Com a quantidade de “agências genéricas” que surgiram nos últimos anos, o risco para empresários catarinenses aumentou. Muitos negócios gastam, mas poucos investem.
“A diferença entre fazer post e fazer performance é brutal”, explica Madeira. “Uma agência cria conteúdo. A outra cria faturamento previsível”.
Para Marroni, existem três filtros obrigatórios antes de contratar alguém:
- Cases reais com ROI comprovado
- Planejamento estratégico antes da execução
- Relatórios claros e acessíveis
Tendências que moldam 2025
O mercado digital está entrando em uma nova fase. Entre as principais tendências apontadas pelos especialistas:
- IA como padrão operacional em campanhas
- Conteúdo interativo, não apenas estático
- Integração total entre branding + performance
- Marcas regionais construindo autoridade local
Para negócios locais, isso significa uma grande oportunidade de se posicionar como referência na própria região.
A janela de oportunidade no sul de SC
Com o aumento de usuários online e a expansão do e-commerce e dos serviços digitais, o sul de Santa Catarina vive um momento estratégico.
“O presente já é digital”, resume Madeira. “A questão é: sua empresa está gerando resultado digital ou só gastando dinheiro digital?”
Marroni finaliza: “Quem se estrutura agora lidera a região nos próximos cinco anos. Quem esperar vai competir em terreno saturado.”

