quinta-feira, 16 outubro , 2025

Esculturas do Paredão passam por limpeza preventiva em Orleans nesta terça

Nesta terça-feira (29/07), a Rua Etienne Stawiarski, às margens do Rio Tubarão, em Orleans, ficará fechada durante a manhã para a limpeza das Esculturas do Paredão. Os trabalhos, iniciados às 7h30 e com previsão de encerramento ao meio-dia, incluem a aplicação de um produto inibidor de vegetação nas esculturas que fazem parte do acervo do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel.

Ação visa preservar relevos históricos esculpidos em rocha

A limpeza é uma medida preventiva para conter o avanço de ervas daninhas, líquens, musgos e limo sobre as esculturas, que estão localizadas a mais de 20 metros de altura. A aplicação do inibidor é feita por técnicos do Unibave, com apoio da Prefeitura de Orleans, que forneceu o caminhão guindaste para o trabalho.

Segundo o conservador Idemar Ghizzo, a remoção da vegetação só será realizada em agosto, após a secagem das raízes. Isso evita danos ao relevo, já que muitas plantas se fixam em microfissuras das rochas.

Esculturas fazem parte da história e identidade cultural de Orleans

As Esculturas do Paredão têm origem em 1980, quando o artista Zé Diabo foi contratado pela Fundação Educacional Barriga Verde para esculpir painéis em rocha com temas bíblicos. A iniciativa surgiu em 1977, com a idealização do padre João Leonir Dall’Alba, e contou com apoio parcial da Fundação Catarinense de Cultura.

Apesar da interrupção dos trabalhos em 1987 por falta de recursos, nove painéis foram concluídos, retratando cenas como:

  • A Primeira Missa no Brasil

  • Criação do Homem

  • Passagem do Mar Vermelho

  • Nascimento de Cristo

  • Catequese dos Índios

  • Sacrifício de Abraão

As obras possuem entre 3 e 10 metros quadrados cada, e estão abertas à visitação gratuita durante todo o ano.

Parceria entre Unibave, museu e prefeitura garante conservação

A manutenção anual é fruto da união entre o Centro Universitário Barriga Verde, o Museu ao Ar Livre Princesa Isabel e a Prefeitura de Orleans. Juntas, essas instituições garantem a preservação de um dos maiores símbolos culturais da cidade, que combina arte, fé e história em um espaço a céu aberto.

A próxima etapa da conservação, marcada para agosto, incluirá a remoção mecânica da vegetação morta, completando o ciclo de limpeza.

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