A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) se posicionou duramente contra a medida provisória publicada pelo Governo Federal que revoga a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas sobre investimentos em letras e certificados de crédito voltados a setores estratégicos. A entidade considera a mudança prejudicial ao setor produtivo, especialmente à construção civil e ao agronegócio, que, segundo a FACISC, são fundamentais para a geração de emprego e crescimento da economia catarinense.
Construção civil e agro em risco com nova tributação
A revogação da isenção de IR atinge diretamente instrumentos voltados ao financiamento da produção. Para o presidente da FACISC, Elson Otto, essa medida onera investidores e reduz a competitividade das empresas. A crítica central é de que, ao invés de cortar gastos públicos, o governo opta por aumentar impostos.
- A construção civil emprega mais de 285 mil pessoas em SC
- O agronegócio responde por 70% das exportações catarinenses
- Os dois setores dependem de investimentos para crescer e inovar
“Ao tributar os investimentos, o governo reduz oportunidades e trava o desenvolvimento econômico do país”, alerta Otto.
Entidade defende corte de gastos públicos e eficiência estatal
Segundo a FACISC, a decisão do Governo Federal representa mais um obstáculo à retomada econômica. A entidade reforça que o ambiente de negócios no Brasil já sofre com alta carga tributária, burocracia e insegurança jurídica, e que o foco deveria ser na eficiência do uso de recursos públicos.
“A resposta deveria vir por meio da revisão de privilégios, corte de gastos e gestão eficiente, e não pela penalização de quem investe e gera empregos”, afirma Elson Otto.
Impacto direto na competitividade e geração de empregos
A FACISC considera que a medida vai na contramão de políticas voltadas ao desenvolvimento. Ao reduzir o incentivo a investimentos em áreas estratégicas, o Governo Federal afeta diretamente empresas que ampliam a capacidade produtiva e geram emprego e renda no Brasil.
A entidade reforça seu compromisso em defender o setor produtivo catarinense e nacional, e seguirá acompanhando os desdobramentos da medida junto aos parlamentares e instituições representativas.