Uma força-tarefa envolvendo Polícia Civil, Científica, Militar e Prefeitura de Florianópolis localizou nesta terça-feira (13) um cadáver enterrado nas dunas da comunidade do Siri, no Norte da Ilha. A vítima pode ter sido executada a tiros em 2023, e o corpo só foi encontrado com ajuda de uma retroescavadeira da Prefeitura.
Investigação aponta execução ocorrida em 2023
A operação foi comandada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHCAP/DIC) e contou com apoio da Polícia Científica, Polícia Militar, Prefeitura de Florianópolis e da Acadepol. A suspeita é de que a vítima tenha sido morta com disparos de arma de fogo ainda no ano passado e enterrada nas dunas da comunidade do Siri, uma área de difícil acesso no norte da Ilha de Santa Catarina.
- Corpo estava enterrado nas dunas da comunidade do Siri
- Vítima pode ter sido executada no local em 2023
- Investigação segue sob sigilo da Polícia Civil
Máquina da Prefeitura foi essencial para encontrar o cadáver
O uso de uma retroescavadeira, cedida pela Prefeitura de Florianópolis, foi crucial para localizar os restos mortais. O terreno arenoso e extenso das dunas dificultava o trabalho dos investigadores, e sem o maquinário, a descoberta seria ainda mais demorada. Após a localização, a Polícia Científica realizou a perícia no local.
Restos mortais foram levados ao IML da Capital
Com a constatação de que se tratava de um cadáver, os restos mortais foram recolhidos pela equipe da Polícia Científica e levados ao Instituto Médico Legal (IML) da Capital. Exames serão realizados para confirmar a identidade da vítima e esclarecer as circunstâncias da morte. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar os autores do possível homicídio.
Comunidade do Siri volta ao foco de investigação criminal
A região das dunas da comunidade do Siri tem sido alvo de atenção das autoridades por casos recorrentes de violência e desaparecimentos. A operação desta terça reacende o alerta sobre a segurança pública no Norte da Ilha e a necessidade de investigações constantes para elucidar crimes antigos que permanecem sem solução.