STF mantém decisão sobre descriminalização do porte de maconha

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) manter a decisão que descriminaliza o porte de maconha para uso pessoal, estabelecendo 40 gramas como limite para diferenciar usuários de traficantes. O julgamento ocorreu no plenário virtual, analisando recursos da Defensoria Pública e do Ministério Público de São Paulo sobre a decisão original de julho de 2024.

STF mantém decisão anterior

O relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela rejeição dos recursos, sendo acompanhado por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Edson Fachin, André Mendonça, Luiz Fux e Cristiano Zanin. A deliberação será encerrada às 23h59 desta sexta-feira.

  • A decisão reafirma que o porte para uso pessoal não será penalizado criminalmente.
  • Usuários poderão ser submetidos a medidas administrativas, como advertências e cursos educativos.
  • Traficantes continuarão sujeitos a penas criminais, conforme definido pela Lei de Drogas (Lei 11.343/2006).

Porte continua proibido em locais públicos

Apesar da descriminalização, o porte de maconha para uso pessoal segue proibido, não sendo permitido o consumo em espaços públicos.

  • A decisão do STF não significa legalização da maconha.
  • O artigo 28 da Lei de Drogas foi mantido, mas sem penas criminais para usuários.
  • O cumprimento de serviços comunitários foi retirado como punição administrativa.

Justiça aplicará medidas administrativas

Os usuários flagrados com até 40g de maconha serão submetidos a advertências e cursos educativos, que continuarão sendo exigidos pela Justiça.

  • A presença em cursos educativos continua obrigatória.
  • O objetivo das medidas é orientar sobre os riscos do uso da droga.
  • O tráfico segue sendo crime, com penas previstas na legislação vigente.